Esta notícia saiu em todos os jornais e telejornais do mundo e circula até hoje pela Internet:
CORREDOR SE NEGA A VENCER PROVA, APÓS LÍDER PARAR ANTES DA CHEGADA.
Numa competição de corrida, o queniano Abel Kiprop Mutai, medalhista olímpico em 2012, era o favorito. Ele dispara na frente e tem a vitória assegurada. Mas pára no lugar errado, achando que já havia alcançado a linha de chegada.
O segundo colocado, o espanhol Iván Fernández Anaya, se aproxima e, ao
invés de ultrapassá-lo, alerta o queniano sobre o equívoco, coloca a mão no seu ombro e o conduz para a linha de chegada e para a vitória.
Mais tarde numa entrevista, Fernandez explica seu gesto:
“Eu não merecia ganhá-lo. Fiz o que tinha que fazer. “Ele era o justo vencedor, me impôs uma distância que eu já não podia ter superado se ele não tivesse se enganado e parado. Desde que vi que ele parou, eu sabia que não ia passá-lo”.
Isto é, ele escolheu perder, abriu mão da vaidade, de fazer a alegria da torcida espanhola, porque a corrida era Espanha, e da medalha para fazer o certo, de acordo com seus princípios.
O entrevistador, sem entender e espantado perguntou várias vezes o porquê de sua escolha. Por fim, Fernandez disse que ele havia sido educado para ser honesto e honrado e que ele jamais faria alguma coisa que ele não pudesse contar à sua mãe!
Muitos erros em nossa vida poderiam ser evitados se ao fazermos nossas escolhas, nós obedecêssemos aos bons valores que aprendemos na família e na escola.
E mesmo se tenhamos sido criados numa família disfuncional ou tenhamos frequentado uma escola ruim, sempre temos a oportunidade de usar bem nosso livre arbítrio, lembrando que embora tudo nos seja permitido, nem tudo nos convém.
Alguém vai dizer: “Eu posso fazer tudo o que quero.” Pode, sim, mas nem tudo é bom para você. Eu poderia dizer: “Posso fazer qualquer coisa.” Mas não vou deixar que nada me escravize. 1 Coríntios 6:12