QUANTO MAIS RECONHECEMOS NOSSOS ERROS, MENOS RECAÍMOS!

hqdefaultPASSO 10 – CONTINUAMOS A FAZER O INVENTÁRIO PESSOAL E, QUANDO ESTÁVAMOS ERRADOS, NÓS O ADMITIMOS PRONTAMENTE.
“Portanto, tenham cuidado. Se você está pensando: Eu nunca faria uma coisa dessas; que isso lhe sirva de advertência. Porque você também pode cair em pecado”.(I Coríntios 10:12 – BV)


Chega um momento da nossa caminhada de restauração que  precisamos cuidar para não cairmos na tentação da autossuficiência ou de que estamos “curados”. Alguns de nós pensam que pelo fato de termos colocado nossas vidas em ordem até o presente momento, nossa jornada está encerrada. Sentimo-nos confortáveis e não vemos necessidade de continuarmos até o Décimo Segundo Passo. “Temos que reconhecer que o sucesso que obtivemos pode ser mantido somente se estivermos prontos a praticar os Doze Passos diariamente para o resto das nossas vidas”. (David Kornfield)

Ao incorporarmos o Passo Dez à nossa vida RECONHECEMOS primeiramente que Deus está no controle. Confiamos que Ele vai continuar trabalhando nas nossas vidas, desenvolvendo em nós as qualidades que Ele quer. Firmamos um novo estilo de vida. Quanto mais praticamos esse Passo, menos recaímos no erro.

Praticamos esse Passo através da:

1.AUTOAVALIAÇÃO
A auto-avaliação é praticada através do inventário diário, que nos ajuda a tomarmos consciência de nossas forças e fraquezas. Descobrimos quem somos e para onde vamos. Essa é uma importante ferramenta para nosso crescimento espiritual.

2.AUTODISCIPLINA
O inventário no início será difícil pela falta de hábito da autoavaliação.A autodisciplina no processo de restauração exigirá de nós – ATITUDE. Fazemos o que é necessário para continuarmos crescendo, gostando ou não, querendo ou não. Antes do processo de restauração em nossas vidas procurávamos a saída mais fácil, cedendo aos nossos impulsos e ignorando nosso crescimento pessoal. Fugíamos de tudo que exigisse compromisso regular, que fosse muito difícil, ou que atrapalhasse nossa autoindulgência. Agora focamos na vontade de Deus e não na nossa.

RECONHECEMOS:
1. A DIFERENÇA ENTRE SENTIMENTOS E AÇÃO
Nesse Passo, nos tornamos conscientes dos nossos sentimentos, pensamentos e ações. Sentimentos não são errados. Eles podem até estar embasados em pensamentos e fatos não baseados na realidade, mas são válidos. Aprendemos a ligar os nossos sentimentos às nossas ações. Não precisamos reagir aos nossos sentimentos (Exemplo: “Sinto raiva e explodo com meus filhos” ou “Sinto raiva e escolho falar com calma ou falar num outro momento”). Podemos nos sentir mal e agir corretamente; ou podemos agir errado e nos sentirmos bem. Aprendemos a focar mais na ação do que nos sentimentos e aprendemos também que não precisamos eliminar os sentimentos ruins. (Exemplo: Se perdemos alguém querido, sentiremos dor, se alguém nos feriu sentimos raiva). Precisamos encontrar o equilíbrio entre nossos sentimentos e nossas ações.

2. O CERTO E O ERRADO
Praticar o Passo Dez nos ajuda a perceber quando estamos errados. Dificilmente percebemos imediatamente nossos erros e admiti-los é ainda mais complicado. Esse Passo nos desafia à voltarmos à prática dos passos oito e nove tão logo reconheçamos nossos erros. Assim, crescemos em integridade, pois percebemos imediatamente quando estamos nos desviando do caminho certo e modificamos nossas atitudes. Tão importante quanto reconhecer os erros é também perceber nossos acertos. Aprendemos a celebrar nosso crescimento e as mudanças que estão acontecendo nas nossas vidas.

3. NOSSA GRATIDÃO
A gratidão passa a dar lugar à murmuração em nossas vidas.
Passamos a ser gratos a Deus e às outras pessoas e expressamos essa gratidão verbalmente e em atitudes. Um dos primeiros sintomas de que nossa caminhada de restauração não vai bem é quando a ingratidão começa a achar espaço em nossa mente e coração. A ingratidão se instalará quando formos negativos e reclamarmos o tempo todo. Nesse Passo percebemos que nossa relação com Deus é a coisa mais importante das nossas vidas.

“Deem graças ao Senhor, por seu amor leal e por suas maravilhas.” Salmos 107:15