O Evangelho nos conta a história de um cego que estava sentado sentando na beira de um caminho, pedindo esmolas, e que, ao saber que Jesus vinha passando, começou a gritar: “Jesus, Filho de Davi, tenha compaixão de mim”. As pessoas que iam à frente da multidão que seguia Jesus, repreendiam o cego, mandando que se calasse, mas ele continuava a gritar, até que Jesus para e pergunta o que ele deseja. O homem diz que deseja ver de novo. E Jesus lhe diz: “Veja! Você está curado porque teve fé”.
Esta história se repete todos os dias, na vida de todo o ser humano.
Deus está sempre passando pela estrada de nossa vida. Ele passa todos os dias, trazendo a restauração que precisamos e desejamos.
À beira do caminho estamos nós, cegos pelo nosso orgulho e auto-suficiência que nos levam a não reconhecer o Deus Criador e Pai, porque nós somos nossos próprios deuses, mendigando amor, aceitação, dignidade, senso de significado e propósito, muitas vezes através da escravidão em vícios, mau hábitos, compulsões e comportamentos disfuncionais.
A multidão das vozes dos valores do mundo — materialismo, humanismo e hedonismo — grita para que nos calemos e que continuemos ali sentados, acomodados, passivos, mendigos de livros e filosofias de auto-ajuda, dos antidepressivos, de salvadores, de religiões cheias de regras e dogmas.
Mas nunca é tarde, sempre é tempo, de ouvirmos o grito de socorro de nossa alma cheia de fé Naquele que passa justo na hora que precisamos, ou seja, sempre.
Você está à beira do caminho?
Qual é sua “cegueira”? Depressão, pânico, dependência química, compulsão por compras, sexo, ou comida?
Para quem você está pedindo ajuda? Esta ajuda virá mesmo? Ela tem o poder de restaurar sua serenidade perdida?