VIVENDO EM SERENIDADE| por Síria Giovenardi

Esta oração tem sido um marco dos grupos de ajuda mútua desde o dia em que Bill Wilson leu num jornal e achou que tinha tudo haver com a luta da pessoa em recuperação.  Ele deve ter tido razão, porque hoje a Oração da Serenidade é uma fortaleza de sabedoria e conforto para milhões de pessoas que a cada semana nos seus grupos de apoio e vidas pessoais encontram nas suas palavras uma ressonância com algo que mexe nos seus corações. 

A Oração da Serenidade ensina que há coisas que não posso mudar, coisas como o meu passado e coisas que os outros fizeram comigo.  Mais importante do que estas coisas, porém, é o que faço com tudo isto.  Resistir A minhas compulsões, perdoar as pessoas que fizeram coisas comigo e pedir perdão a quem feri são coisas que posso fazer… mas exigem coragem. 

SOBRE O AUTOR

Reinhold Niebuhr nasceu em 21 de junho de 1892, em Wright City, Missouri, EUA e faleceu em 1 de junho de 1971, em Stockbridge, Massachusetts, [EUA). Foi um teólogo e pensador muito influente.

O QUE DIZ O NOSSO PODER SUPERIOR JESUS CRISTO

Deixo com vocês a paz. É a minha paz que eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo. João14:27 NTLH

Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo. João 16:33 NTLH

O QUE É A SERENIDADE?

O termo é definido do varias maneiras: a calma, o sossego, a paz, e  a tranqüilidade, a paz da mente, o equilíbrio emocional, o estado não perturbado, o sangue frio e o domínio de si. Contudo, do ponto de vista prático, talvez a melhor definição seria “a capacidade de viver em paz com os problemas não resolvidos”.

A Oração da Serenidade fala em “aceitar as coisas que não podemos modificar”. A aceitação não deve ser confundida com a indiferença. A indiferença deixa de distinguir entre as coisas que podem e as que não podem ser mudadas. A indiferença paralisa a iniciativa. A aceitação libera a iniciativa, aliviando-a das cargas impossíveis. A aceitação é um ato do livre arbítrio, mas, para ser eficaz requer a coragem moral de se persistir apesar do problema imutável. A aceitação liberta o aceitante, rompendo-lhe as cadeias da autopiedade. Uma vez aceito o que não pode ser modificado, a gente fica livre para empenhar-se em novas atividades.

Foi dito que uma mente imatura procura um mundo idealístico. Queiramos ou não, precisamos encarar o mundo da realidade e aceitar a vida tal qual ela é, com todas as suas crueldades e inconsistências. Talvez, em ultima análise, o início da sabedora está na simples admissão de que as coisas nem sempre são como queríamos que fossem. E que nós mesmos somos imperfeitos e não tão bondosos e trabalhadores quanto gostaríamos do ser.

Fonte: www.neuroticosanonimos.org.br