Durante as cinco segundas-feiras de janeiro, aprendemos com Jacó, Jonas, Salomão, Pedro e Davi, como as atitudes insanas destroem nossas vidas e comprometem nossos
relacionamentos com as pessoas e com Deus.
Insanidade é fazer sempre as mesmas coisas esperando um resultado diferente. Isto quer
dizer que quando nossa personalidade — nosso jeito de ser, pensar, sentir e agir — está
condicionada por atitudes autodestrutivas, sempre repetiremos a atitude nociva, mesmo que a gente queira que as coisas sejam diferentes.
Davi foi escolhido por Deus para ser rei do reino de Israel. Ele tinha muitas qualidades:
valente, corajoso, liderança, guerreiro, servo, leal, submisso ao pai e ao rei Saul que
governou antes dele, tinha intimidade com Deus e tinha o Espírito Santo por ter sido ungido para ser rei, considerado um homem segundo o coração de Deus.
Porém, tinha suas falhas de caráter, dentre elas, a autossuficiência e a cobiça que se
tornaram sua insanidade. E esta o arrastou para a insanidade do adultério, levando-o a
cobiçar a mulher de Urias. A autossuficiência o levou a matar Urias, um soldado leal, por
enviá-lo para a frente de batalha, sem que ele estivesse em condições para tal.
Estas atitudes e escolhas insanas de Davi provocaram muito sofrimento não só para ele,
mas também para sua família, inclusive comprometendo seu relacionamento com Deus e sua liderança sobre o seu reino.
Com o tempo Davi se arrependeu profundamente, como podemos constatar no Salmo 51,
escrito por ele. Deus, através de sua graça e misericórdia restaurou sua vida de tal modo que Jesus, seu descendente, foi chamado filho de Davi.
Síria Giovenardi
@siriagiovenardi