A ansiedade é um dos grandes problemas dos dias de hoje, junto com o estresse e a depressão.
Viver na sociedade contemporânea com sua agitada dinâmica existencial: valorização do ter e do fazer, status, sucesso, poder competição, consumismo desenfreado e assim por diante, é condição suficiente para o seu surgimento.
A ansiedade é um mal-estar que está ligado a sentimentos de medo, tensão e perigo, acompanhado de sensações físicas desagradáveis, como, suor frio, falta de ar, coração disparado, boca seca, náusea, entre outras reações do corpo.
Diante de situações novas, desconhecidas ou que representam um desafio para nós, sentir ansiedade é normal. Quem já não sentiu um frio na barriga antes de fazer uma prova, ou no primeiro dia de um trabalho novo?
Mas quando ela se torna muito acentuada e fora de controle, nos enchendo de medos e preocupações que dificultam e paralisam nossa vida, é hora de buscar ajuda, pois, é nesta fase, que se instalam a depressão e as compulsões, formas que a nossa mente encontra de tentar lidar com a ansiedade que toma conta de nós.
O que são compulsões e como funcionam?
Compulsões são hábitos e comportamentos repetitivos, praticados de forma quase automática e irresistível, visando alguma gratificação emocional, normalmente um alívio da ansiedade e/ou da angústia. Mesmo percebendo que o hábito ou comportamento é prejudicial ao seu bem-estar e mesmo tendo a intenção consciente de refrear-se, a pessoa não consegue evitar de fazê-lo, daí a compulsão.
Indicativos de compulsão:
Incapacidade de resistir aos impulsos que impelem a praticar uma determinada ação (fumar, comprar, beber, etc);
Imediatamente antes da ação, sentir tensão cada vez maior;
Enquanto dura a ação, sentir prazer ou alívio;
Enquanto realiza a ação, sentir uma perda do controle;
Ter a mente sempre ocupada pelo comportamento ou pela sua preparação;
Episódios mais intensos e duradouros do que o inicialmente pretendido;
Com frequência procurar reduzir, controlar ou abandonar o comportamento sem sucesso;
Passar muito tempo preparando os episódios, concretizando-os e se recuperando deles;
Recorrer com frequência ao comportamento, deixando de cumprir obrigações profissionais, escolares, familiares ou sociais;
Sacrificar atividades sociais, profissionais ou de lazer importantes em função de praticar o comportamento;
Perpetuar o comportamento mesmo sabendo que ele causa ou agrava um problema persistente de caráter social, financeiro, psicológico ou físico;
Sentir necessidade de aumentar a intensidade ou frequência do comportamento para obter o efeito desejado;
Tornar-se agitado ou irritadiço se não conseguir realizar o comportamento;
Se este é seu caso, hoje, saiba que existe um Deus que se importa com você, deseja o melhor para você e tem o
poder de aliviar essa ansiedade ou lhe dar forças para enfrentá-la e superá-la.
“Entreguem todas as suas preocupações a Deus, pois Ele cuida de vocês.” 1 PEDRO 5:7
– Síria Giovenardi
@siriagiovenardi