CONTENTAMENTO EM MEIO À ADVERSIDADE

O mundo tem enfrentado muito sofrimento. Além das já corriqueiras violência urbana e doméstica, guerras, atos terroristas, doenças, fome, miséria humana de todo o tipo, tem havido terremotos, enchentes, ventos enfurecidos, tsunamis. Tragédia e dor espalhados por toda parte do planeta.

E assim, às vezes, parece nossa vida, rodeada de lamentáveis circunstâncias. O sofrimento impõe-nos sua existência pelo desemprego, pela morte de uma pessoa querida, divórcio, doença, relacionamentos onde ferimos e somos feridos, frustrações.
E, em geral, nossa tendência é evitar o sofrimento, seja nos rebelando contra a pessoa que somos, nos auto-rejeitando, ou contra as pessoas ou o que aconteceu conosco, assumindo uma postura de vítima imerecedora. Há, também, aqueles que aceitam o sofrimento como algo normal, com doentia conformação e resignação.

Poucas são as pessoas que encaram as dificuldades e as lutas como um tempo para aprender, como um caminho para a paz.
A vida nem sempre é justa. Não é previsível, nem controlável. Mas se estivermos dispostos a enfrentar o sofrimento, mantendo a fé no amor de Jesus por nós, a calma interior em meio às dificuldades e tendo a coragem de fazer as escolhas e tomar as decisões que estão ao nosso alcance, então, podemos aprender a contentarmo-nos com as coisas que não podem ser mudadas.

O apóstolo Paulo, enquanto esperava para ser executado numa prisão romana, escreveu: Não estou dizendo isso por me sentir abandonado, pois aprendi a estar satisfeito com o que tenho. Sei o que é estar necessitado e sei também o que é ter mais do que é preciso. Aprendi o segredo de me sentir contente em todo lugar e em qualquer situação, quer esteja alimentado ou com fome, quer tenha muito ou tenha pouco. (Filipenses 4:11-12)
Ele não se queixou, nem se lamentou, mas aprendeu a aceitar as circunstâncias que não podia mudar.

Que circunstâncias de sua vida, você não pode mudar? O que você pode aprender com as dificuldades que essas circunstâncias impõem a você?