Em 2010, quando houve aquele terrível terremoto no Haiti, uma jovem haitiana foi resgatada dos escombros após 15 dias da tragédia. Ela sobreviveu porque bebia água de uma banheira junto a qual estava. Foi aquela água que a salvou.
E quando temos sede de Vida, vida com significado, com propósito que transcende a mera sobrevivência, o dia-a-dia, a realização pessoal, o sucesso, a paz de espírito ou mesmo a felicidade? Onde encontrar a água que vai nos manter vivos?
Em nós mesmos? Nas nossas realizações, conhecimento, habilidades, conquistas, planos, recursos materiais e financeiros? Ou nos outros? Amizade, amor, opiniões, conselhos, sugestões, orientações, leis, religião?
Assim como a água da banheira sustentou a vida da jovem por vários dias, essas coisas podem nos sustentar por muito tempo. Mas a água daquela banheira, além de não conter todos os nutrientes necessários à vida e de estar cheia de detritos em função do desmoronamento da casa, com o passar do tempo iria apodrecer e se tornar insalubre, não podemos encontrar vida plena, rica de significado e propósito por muito tempo em quem somos e temos, nem nos outros.
Assim como a água da banheira sustentou a vida da jovem por vários dias, essas coisas podem nos sustentar por algum tempo. Mas a água daquela banheira, com o passar dos dias, iria apodrecer e se tornar insalubre, não mais garantindo a vida. Também, não podemos garantir plenitude de vida, se tivermos como fonte, a nós mesmos, ou pessoas, ou coisas.
Só há uma fonte de água viva que garante a plenitude de vida — Jesus. “Se alguém tem sede, venha a mim e beba.” (João 7:37).
Ele é a fonte abundante, inesgotável, pura, que se renova eternamente. Mais do que beber, dá para mergulhar nela. Sacia nossa sede, refrigera nossa alma, nos purifica, nos mantém vivos … “Quem crê em Mim jamais terá sede.” (João 6:35).
Você vai continuar tomando água da banheira?