Para quem é ativista, entre um bom papo e um monte de coisas para fazer, a escolha quase sempre tende a ser pelo fazer. No entanto, quem está numa caminhada de restauração precisa ter a consciência de que “eu sou” à medida que me relaciono com o outro, que falo e sou ouvida, rio com algo engraçado que o outro me diz, choro ouvindo a partilha de sua dor, vibro com sua vitória, entristeço-me com sua perda, saboreio a sobremesa preparada para o lanche da tarde, fico perplexo com suas dúvidas e incertezas, curto comprar o presente de seu aniversário …
O outro é essencial à nossa existência, pois muito de quem somos é revelado pelos outros à medida que nos relacionamos..
Em Eclesiastes 4:9-10, há um conselho sábio: “Melhor é ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas. Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que caie não tem quem o ajude a levantar-se!”
Este conselho nos alerta sobre a importância da reciprocidade da amizade. É bom ter amigos de verdade que buscam e aos quais buscamos compreender, ajudar nas horas difíceis e estar presentes nos bons e maus momentos.
Amigos são especialmente significativos nos momentos de sofrimento e dor. É muito triste ver ou estar sofrendo sem ter a possibilidade de consolar ou ser consolado. Amigos também são tanto imprescindíveis para nos repreender quando estamos errados, porque, diante de nossa orgulhosa autoindulgência, nem sempre admitimos nossos erros e fraquezas, como são para nos incentivar e encorajar, evidenciando nossas qualidades, quando nossa autocrítica exagerada, nos cega.
Se você é ativista de carteirinha, fica o alerta: descubra e cultive amigos e seja um grande amigo ou amiga. Eles são essenciais à sua existência!
“O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade.” Provérbios 17:17