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O CAMINHO PARA A UMA VIDA NOVA

Há caminho e caminhos
Todos queremos ser felizes. Ter bem-estar e satisfação. Mas nem sempre buscamos na fonte certa. Nosso orgulho, autossuficiência e nossa teimosia em fazer a vida funcionar do nosso jeito, muitas vezes nos levam por caminhos de sofrimento.
Assim, podemos buscar satisfação, mesmo de necessidades e desejos legítimos, através de comportamentos destrutivos. Comer para saciar a fome é legitimo, mas a compulsão alimentar é um comportamento disfuncional que, no início, proporciona uma satisfação ilusória, e depois, a desesperança da impotência da dependência.
Atalhos ou desvios nos afastam do caminho que nos leva à vida plena. E nossa vida pode ficar totalmente fora de controle, até mesmo destruída, devido a vícios, maus hábitos, compulsões, comportamentos disfuncionais, relacionamentos destruídos, desajuste emocional ̶ consequências danosas das escolhas erradas.
Traçamos um caminho que nos leva cada vez mais longe do Bem. E passamos a viver em meio ao caos, sofrimento, desespero, culpa, remorso, vergonha e desesperança.
Há um Poder Superior chamado Jesus Cristo que que tem todo o poder para nos dar uma nova vida e nos conduzir por um caminho reto, plano e largo, pavimentado por Sua Graça e Amor.
Há caminhos que parecem certos, mas podem acabar levando para a morte. PROVÉRBIOS 14:12
Se você se sente impotente para encontrar o caminho certo, queremos lhe convidar para uma caminhada rumo à restauração e à serenidade … lhe ajudar a se libertar de seus traumas, vícios e maus hábitos … lhe levar a conhecer o único que tem todo o poder para mudar sua história – Jesus Cristo … lhe apresentar os princípios de restauração.
Esses princípios são como um caminho, uma estrada para a verdadeira paz e serenidade pelas quais você possa estar procurando. Ao praticá-los, você não terá mais que depender dos seus comportamentos disfuncionais, compulsivos e viciosos como “alívio” temporário para sua dor. Você será restaurado e poderá desenvolver uma relação mais forte com as outras pessoas e com Deus.
Nas próximas semanas iremos conhecer os Princípios que dão sustentação aos Doze Passos da Caminhada Espiritual de Restauração: Orgulho, Esperança, Rendição, Honestidade, Confissão, Transformação, Humildade, Perdão, Gratidão, Crescimento espiritual, Serviço.

Síria Giovenardi, psicoterapeuta e conselheira cristã
@siriagiovenardi

A VIDA DO COMPULSIVO PODE SER RESTAURADA

Não importa o vício, compulsão ou um hábito que nos mantenham escravizados a comportamentos e relacionamentos disfuncionais, tornando nossa vida caótica e infeliz.
Restauração sempre é possível! Restauração é uma experiência pela qual podemos avaliar e repensar toda nossa história de vida e encontrar uma nova vida, restabelecendo nosso relacionamento com nosso Poder Superior, Jesus Cristo, que nos ama, deseja ser nosso amigo eternamente e você e curar as feridas da nossa alma.
Princípios da jornada de restauração:
Sair da negação
Precisamos querer dar o primeiro passo no sentido de encarar o fato de que os traumas do passado ainda afetam nosso presente. Não importa o quanto insignificante possa ter sido a experiência traumática sofrida, ela sempre provoca algum dano. E nossa disposição e abertura para encarar esse dano, parando de negar sua existência é o primeiro passo em direção à plena restauração.
Encarar nossa dor
É importante que nos permitamos sentir o impacto emocional do dano provocado pelo trauma ocorrido no passado. Encare a dor e lamentar as perdas. Não deixar nosso coração endurecer.
Só um coração amolecido pelas lágrimas, pelo perdão recebido e concedido, pelo consolo e amor do nosso Poder Superior Jesus, permite que as sementes da mudança se desenvolvam e deem frutos.
Partilhar nossa dor
Entregar nossa dor ao nosso Poder Superior Jesus. A oração é o mais poderoso instrumento de restauração. Compartilhar nossa dor com outras pessoas, principalmente, que passam pela mesma dor, para receber apoio.
Buscar ajuda
Falar sobre nossa dor com outras pessoas pode ser assustador e parecer arriscado, mas restauração não é uma jornada para se fazer sozinho. Precisamos superar o medo do que as pessoas possam pensar ou dizer, dar um passo de fé e buscar ajuda. Os grupos de Apoio e de Passos do Celebrando Restauração são um lugar seguro onde podemos buscar essa ajuda e partilhar nossa dor.
Entender os efeitos da dor na nossa vida e nos nossos relacionamentos
Para que a restauração seja bem-sucedida é preciso entender como os traumas do passado afetam nossa vida e relacionamentos com as pessoas, principalmente as que estão mais próximas. Deus deseja que usemos nossa dor e lutas para revelar o poder de cura e libertação que só Jesus tem.

Síria Giovenardi, psicoterapeuta e conselheira cristã
@siriagiovenardi

A VIDA DO COMPULSIVO E A CODEPENDÊNCIA FAMILIAR

Quando estamos lutando para abandonar um comportamento compulsivo, seja uma dependência química ou uma compulsão comportamental, teremos que lidar também com sentimentos, pensamentos e crenças disfuncionais a nosso respeito e com os comportamentos destrutivos resultantes.

O principal sofrimento emocional é a falta de amor próprio ou baixa autoestima que sempre está presente tanto entre as causas do comportamento compulsivo, como entre os efeitos.

Um comportamento disfuncional característico de relacionamentos familiares, amorosos e conjugais do compulsivo é a CODEPENDÊNCIA EMOCIONAL.

A codependência é um transtorno emocional que leva ao comportamento autodestrutivo de viver totalmente em função de controlar o comportamento autodestrutivo do outro, dedicando-se a ajudá-lo com seus problemas e necessidades, anulando a si mesmo.

O compulsivo é codependente à medida que organiza sua vida para buscar o prazer e aliviar a ansiedade no seu ato compulsivo; o familiar é codependente por organizar sua vida buscando controlar o comportamento do compulsivo.

O compulsivo assume o papel de Vítima: Sente-se imperfeito, defeituoso, errado. Envolve-se em situações difíceis ou desastrosas apenas para confirmar o papel de “vítima“ e receber atenção.

O familiar assume o papel de Salvador: Sua autoestima depende da capacidade de ajudar ou SALVAR outras pessoas, especialmente as VÍTIMAS, aquelas que não querem se responsabilizar pelos próprios problemas ou consequências de seus erros.

Síria Giovenardi, psicoterapeuta e conselheira cristã
@siriagiovenardi

A VIDA DO COMPULSIVO E O SOFRIMENTO EMOCIONAL DA BAIXA AUTOESTIMA

Quando estamos lutando para abandonar um comportamento compulsivo, seja uma dependência química ou uma compulsão comportamental, teremos que lidar também com sentimentos, pensamentos e crenças disfuncionais a nosso respeito e com os comportamentos destrutivos resultantes.
O principal sofrimento emocional é a falta de amor próprio ou baixa autoestima que sempre está presente tanto entre as causas do comportamento compulsivo, como entre os efeitos.

Desenvolvemos nosso amor próprio e autoestima a partir de como somos vistos pelas pessoas que são importantes em nossa vida.
Se crescemos numa família disfuncional ou vivenciamos experiências de desamor e rejeição, a imagem distorcida que tinham de nós, pode deformar a imagem que fazemos de nós mesmos e nos impedir de percebermos nosso valor e qualidades.

E, a pessoa que sofre com baixa autoestima ainda costuma ter uma atitude autodestrutiva que comprometem mais ainda sua autoestima, que é a de se comparar com pessoas que admira por seu sucesso pessoal e qualidades que gostaria muito de ter e ser.
Só que que a comparação tende a transformar a admiração em inveja, um sentimento amargo que consome ainda mais o pouco amor próprio que a pessoa possa ter.

No processo de restauração com base nos 12 Passos, entender como nosso Poder Superior Jesus Cristo nos vê e o valor que temos para Ele é o que nos ajudará a superar a percepção negativa que muitos de nós desenvolvemos acerca de nós mesmos.

Também, precisamos lembrar que fomos criados parecidos com Deus (Assim Deus criou os seres humanos; Ele os criou parecidos com Deus… Gênesis 1:27). Há excelência e dignidade inerentes no ser humano que devem nos levar a ponderar sobre nosso valor e dignidade.

Síria Giovenardi, psicoterapeuta e conselheira cristã
@siriagiovenardi

A VIDA DO COMPULSIVO

Todo e qualquer comportamento compulsivo, seja uma dependência química ou uma compulsão comportamental (comida, sexo, compras, redes sociais, jogo, etc) tem como mecanismo de alimentação o ciclo da dependência.
Este alívio não é duradouro, nem pleno. Não produz a verdadeira paz interior e nos nossos relacionamentos. Pelo contrário, depois de um curto tempo, vemos nossos sentimentos de infelicidade emergirem com mais intensidade. Isto nos leva a repetir o comportamento disfuncional.

Primeira etapa do ciclo MAL-ESTAR FÍSICO E EMOCIONAL: ansiedade; depressão, sentimentos de inferioridade, rejeição e inadequação; isolamento social e solidão; sentimentos de culpa, vergonha e remorso; ódio e raiva decorrentes de mágoas e ressentimentos.

Segunda etapa do ciclo ADOÇÃO DE UM COMPORTAMENTO PARA ALÍVIO DO MAL-ESTAR FÍSICO E EMOCIONAL: busca do alívio
desta carga emocional em comportamentos disfuncionais (drogas, álcool, comida, sexo, compras, trabalho, pornografia, etc) que por gerarem prazer e o alívio imediatos, amortecendo e anestesiando a dor e a ansiedade, passam a ser repetidos de forma compulsiva (sem controle, irracional), contínua e sistemática para aliviar ansiedade e sofrimento emocional, torna-se um vício, mau hábito, dependência ou compulsão.

Terceira etapa do ciclo OBTENÇÃO DE ALÍVIO E PRAZER: o alívio do mal-estar não é duradouro, nem pleno. Não produz a verdadeira paz interior. Pelo contrário, depois de um curto tempo, assim que os efeitos de euforia do álcool e da droga se dissipam, o prazer da
compra, do doce comido, do sexo termina … o mal-estar – ansiedade e sofrimento emocional – volta e mais intenso. Isto nos leva a repetir o comportamento disfuncional.

Quarta etapa o ciclo INTENSIFICAÇÃO DO MAL-ESTAR FÍSICO E EMOCIONAL: ansiedade; depressão, sentimentos de inferioridade, rejeição e inadequação; isolamento social e solidão; sentimentos de culpa, vergonha e remorso; ódio e raiva decorrentes de mágoas e ressentimentos voltam mais intensos. E nos levam de volta à segunda etapa do ciclo e assim indefinidamente.
Assim, desenvolvemos as dependências, as compulsões e os maus hábitos que acabam de destruir nossas vidas.

Síria Giovenardi, psicoterapeuta e conselheira cristã
@siriagiovenardi