BLOG

AÇÕES DE PACIFICAÇÃO BUSCAM APOIO

 

 

 

Membros da IBC oraram pelos presos do projeto de ressocialização (FOTO: FÁBIO LIMA)

Projetos de ressocialização têm conseguido mudar a realidade dos presos cearenses. Na Casa de Privação Provisória de Liberdade Clodoaldo Pinto (CPPL II), quatro das cinco vivências estão pacificadas.

Cerca de 84% da unidade está inserida no projeto Renascer. Dos 1.125 internos, são 950 participando de atividades sociais e religiosas. Ontem, alguns desses resultados foram apresentados na Igreja Batista Central (IBC).

Segundo o coordenador do Celebrando Restauração, Nelson Massambani, que também faz parte do projeto Renascer, há um amadurecimento desse tipo de ação. “Queremos desafiar mais pessoas a abraçarem esse projeto. O contato com o programa oferece perspectiva mais clara de recomeço de caminhada”. Ele acrescenta que as famílias dos presos também são impactadas. “Através do arrependimento genuíno, há liberação do perdão e restauração da família”.

 

A previsão é que sejam firmadas novas parcerias com outras unidades prisionais.

ESPERANÇA, ONDE ENCONTRÁ-LA?

Muitas vezes a realidade da vida nos enche de desalento. Estamos envoltos por guerras, atos de terrorismo, catástrofes da natureza, fome, criminalidade crescente, violência assustadora contra crianças que são surradas até a morte, abusadas sexualmente, corrupção de governantes e agentes de que deveriam garantir nossa segurança etc.
Também, a nossa própria vida pode nos encher de desalento. Mágoas, traumas, conflitos constantes em nossos relacionamentos com pais, cônjuges, filhos, rejeição, depressão, humilhações e injustiças sofridas, sentimentos de incompetência pessoal, e por aí vai. Talvez, tenhamos aprendido que alimentar esperança nos outros e, até mesmo em nós mesmos, só nos traz decepção, desilusão, frustração. Promessas que nos fizeram e que fizemos foram quebradas e sentimo-nos tolos por termos alimentado esperança.
Talvez, isso aconteça porque costumamos colocar nossa esperança no lugar errado.
Veja o que Deus nos diz: “… aquele que se afasta de Mim, que confia nos outros, que confia na força de fracos seres humanos … é como uma planta do deserto que cresce na terra seca, no chão salgado, onde não cresce mais nada. Nada de bom acontece com ele. Mas Eu abençoarei aquele que confia em Mim, aquele que tem fé em Mim, o SENHOR. Ele é como a árvore plantada perto da água, que espalha as suas raízes até o ribeirão. Quando vem o calor, ela não tem medo, pois as suas folhas ficam sempre verdes. Quando não chove, ela não se preocupa; continua dando frutas.” Jeremias 17:5-8.
Assim, quando colocamos nossa esperança em outras pessoas, com certeza sofreremos decepções, pois elas são incapazes de satisfazer nossas necessidades mais profundas.
Porém, quando colocamos nossa esperança em Deus, tudo muda. Somos amados, amparados, consolados, cuidados, supridos, encorajados… Somos cheios de esperança!

E esta é essência do Passo 2: Viemos a acreditar que um poder superior a nós mesmos poderia restituir nossa sanidade… e, portanto, a esperança de sermos restaurados.

PALESTRA PÚBLICA SOBRE FINANÇAS

PAREDES DO CORAÇÃO

Expressar nossos sentimentos é fundamental para que tenhamos saúde emocional. Ser totalmente sinceros, honestos, transparentes sobre o que sentimos e pensamos, cultivando relacionamentos transparentes, onde podemos ser nós mesmos, é o anseio da maioria das pessoas. Mas, ao mesmo tempo, a intimidade gerada por um relacionamento autêntico nos causa um medo muito grande.

Medo de que as pessoas nos vejam como realmente somos e deixem de nos amar e de que passem a nos rejeitar. Há, também, a vergonha diante da descoberta dos segredos do lado negro do nosso coração, coisa que certamente acontece, quando nos relacionamos nesse nível de intimidade. Além da vergonha, temos que lidar com a culpa, por não conseguirmos consertar a nós mesmos por mais que nos esforcemos.
Enfim, é muito para o nosso orgulho suportar e, então, acabamos por optar pela negação; se nossos defeitos não forem conhecidos, eles deixarão de existir.

Medo, vergonha, culpa, orgulho, negação são os muros que erguemos em volta do nosso coração para manter as pessoas bem longe de nós. Essas barreiras nos trazem uma falsa segurança, mas uma genuína solidão. Podemos achar que estamos protegidos da dor e sofrimento que resultam dos conflitos e feridas inerentes a todo relacionamento, mas teremos que suportar o frio do isolamento, da solidão.

Para mantermos relacionamentos verdadeiros, caracterizados pela aceitação e amor mútuos e incondicionais, precisamos conhecer e admitir nossos próprios defeitos. Quando aceitamos a nós mesmos, com nossas limitações e falhas, saímos da negação, as defesas doentias do nosso ego desmoronam e, então sim, o nosso coração se abre para os outros. E Jesus já nos deu esta orientação: “Ame os outros como você ama você mesmo.”  Marcos 12:31

VENCENDO O PASSADO

É possível aprender com as experiências do nosso passado, mesmo as traumáticas, e ser uma pessoa melhor.

Se pensarmos na nossa vida como uma grande viagem, tal como numa viagem real, podemos acabar levando excesso de bagagem. Começamos nossa viagem na infância, seguindo em frente até a idade adulta, colecionando durante o percurso,  experiências que irão compor nossa bagagem emocional.
Quando criança, desenvolvemos certos comportamentos e reações diante das situações da vida que, muitas vezes, serão conservadas e repetidas, mesmo quando nos tornamos adultos.  Algumas das bagagens que acumulamos nos ajudam quando adultos. Outras nos atrapalham e produzem tensão e sofrimento, dificultando o processo de nos tornarmos adultos saudáveis.  Muitas vezes, somos simultaneamente a criança que fomos, vivendo na atmosfera emocional do passado e frequentemente interferindo no presente, e o adulto, que tenta esquecer o passado e viver inteiramente no presente. Apesar de termos crescido, pode existir uma área de nossa vida que não evoluiu.
E o que se espera de uma pessoa madura emocionalmente? Espera-se que assuma a responsabilidade por sua própria vida, tomando suas próprias decisões e satisfazendo as expectativas de um comportamento adulto (trabalho, família). Muitos de nós fazemos isso muito bem, a maior parte do tempo. Outros têm comportamentos adultos misturados com comportamentos infantis (criancices), que refletem velhos padrões de respostas. E uma coisa é certa: quanto maior a soma de questões não resolvidas nos nossos relacionamentos da infância, principalmente com nossos pais, maiores serão as dificuldades nos nossos relacionamentos presentes.
Conhecer nossa criança interior e as experiências passadas que a marcaram é importante no processo de restauração, pois nos permite identificar esses padrões de comportamentos disfuncionais, abandoná-los, corrigi-los e assumir a responsabilidade pelas nossas decisões e escolhas, nos desfazendo do excesso de peso da bagagem emocional da infância.
Permita que Deus, através de Jesus, desligue as reações do seu passado das de seu presente, dando-lhe uma vida nova, passada a limpo, restaurada. Deixe que Ele lhe torne uma pessoa livre que pode viver a vida presente sem a pesada bagagem do passado.
Peça a Ele para lhe dar um entendimento maior de suas experiências. Peça-lhe para que lhe ajude a identificar e abandonar o peso excessivo de sua bagagem de vida.

E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. 2 Coríntios 5:17