Há pessoas que desde sua infância tiveram uma vida muito difícil, enfrentando dificuldades, lutas, frustrações, decepções, injustiças e perdas.
A vida é como uma rosa, bonita mas com espinhos, fere e pessoas feridas com quem nos relacionamos também nos ferem. E, nem sempre, conseguimos fugir das consequências.
Porém, não precisamos viver a vida machucados e com dor. Podemos escolher como iremos viver e fazer do limão uma limonada. Podemos viver na perspectiva de um ESTADO DE SER, quando nos definimos como “eu sou uma pessoa sofredora”. E quem sofre é VÍTIMA. E vítima é passiva diante da situação de sofrimento. E uma das características mais notáveis do ser humano é sua capacidade
de fazer ESCOLHAS.
Assim, podemos escolher pelo não conformismo e pela não vitimização. Escolher tirar o olhar da dor e olhar para além dela, para o que podemos aprender com ela. Esta escolha com certeza nos faz com que possamos nos mover para a condição de SOBREVIVENTE.
Sair do cárcere da dor não é fácil, mas é possível. Estender o braço e virar a chave; isto é o ponto da virada do jogo, do levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima, da caminhada rumo à restauração emocional espiritual, da ressignificação de vida.
E se a pessoa sobrevivente levantar seus olhos e reconhecer que não está abandonada à sua própria sorte, que há um Deus Criador que com ela se importa e que a ama incondicionalmente, ela se torna uma VENCEDORA.
Síria Giovenardi, psicóloga, conselheira cristã e colaboradora do programa Celebrando Restauração