Fim de ano… Dezembro… Dia 24… Noite de Natal…
O mundo ocidental se diz cristão, mas parece querer negar o incomodo que a manjedoura provoca, fugindo da realidade, através da tão badalada magia do Natal de Papais Noéis, trenós, renas, luzes, pinheirinhos enfeitados de bolas coloridas, perus, panetones, presentes, etc.
Olhar para o bebê deitado na manjedoura, frágil, indefeso, dependente dos cuidados de uma mãe, e pensar que Ele é o Deus Criador, que é a Segunda Pessoa da Trindade, o Filho de Deus que se fez gente, que se fez um bebê, e que antes havia se feito um feto no ventre de uma mulher, para muitos de nós pode ser demais da conta.
Mas não há magia de Natal que possa ofuscar o esplendor da manjedoura, se resolvermos encarar Aquele que, em vez de permanecer um pequeno bibelô de gesso num bercinho, se levanta, entrega Sua vida na Cruz e ressuscita para tornar a subir aos céus em glória e majestade.
Neste dia precisamos lembrar e conservar o sentido do Natal em sua total pureza – o nascimento do Salvador – e que como andarilhos maltrapilhos nesta vida, como náufragos desfalecentes, busquemos todos os dias, na manjedoura, o Senhor Jesus Cristo, o nosso maior bem.
… diz o Senhor, que todos os joelhos se ajoelharão diante de Mim e todos afirmarão que Eu sou Deus. Romanos 14:11
Siria Giovernardi