No programa do Celebrando Restauração aprendemos que insanidade é fazer sempre as
mesmas coisas esperando um resultado diferente. Isto quer dizer que quando nossa
personalidade — nosso jeito de ser, pensar, sentir e agir — está condicionada por atitudes
autodestrutivas, sempre repetiremos a atitude nociva, mesmo que a gente queira que as
coisas sejam diferentes.
A insanidade de Jacó era a manipulação. O comportamento manipulador impede a pessoa
de ter relacionamentos saudáveis, pois a pessoa se vê como vítima das circunstâncias ou do comportamento dos outros, para atingir os seus objetivos. Mentem ou distorcem a verdade para ficar sempre como os donos da verdade, não assumem seus erros, nem a
responsabilidade pelas consequências.
A insanidade e Jonas era a intolerância. Tinha dificuldade em aceitar pensamento,
sentimento e comportamento diferentes dos seus. Não aceitava a cultura e as crenças dos
ninivitas, chegando a desobedecer a Deus.
Sansão destruiu sua vida em função da insanidade da codependência. Ele mantinha um
relacionamento tóxico com Dalila, vivendo em função do controle, domínio e manipulação
que ela exercia sobre ele, para agradá-la e se assegurar que ela não o deixaria; tudo para
obter reconhecimento e aceitação, como forma de compensar sua falta de amor próprio. Esta dependência emocional fez com que Sansão perdesse totalmente sua nossa própria identidade e o sentido do propósito de sua vida que era a de ser o libertador do seu povo, do domínio dos filisteus.
A insanidade de Pedro era a impulsividade. Diante das situações de medo, frustração de
desejos, injustiça, acabava reagindo com atitudes intempestivas, irracionais e carregadas de emoção, principalmente a raiva. Isso fazia com que muitas vezes metesse os pés pelas mãos colocando-se em situações desastrosas. Porém, quando se dava conta que havia agido de forma indevida, sempre se arrependia. Pela graça de Deus foi transformado, aprendendo a controlar suas emoções e agir de forma mais racional. A impulsividade domada tornou-se ousadia na proclamação do Evangelho.
Síria Giovenardi
@siriagiovenardi