SÉRIE CAMINHO DA RESTAURAÇÃO – PASSO DA REALIDADE

O PRIMEIRO PASSO – O PASSO DA REALIDADE

Passo 1
Admitimos ser impotentes diante de nossos traumas, nossos vícios e nossos comportamentos compulsivos que tornaram nossas vidas ingovernáveis.

“Pois eu sei o que é bom não vive em mim, isso é, na minha natureza humana.Porque, ainda que a vontade de fazer o bem esteja em mim, eu não consigo fazê-lo.” ( Romanos 7:18 BLH)

Reconheço que não sou Deus.  Admito que sou impotente para controlar minha tendência de fazer o que é errado, e minha vida está fora de controle.

Como você se sente? Carrega alguma dor? Alguma ferida? Tem algo desmoronando ao seu redor? A realidade é que a vida é difícil. Nós vivemos num mundo imperfeito. Nós somos machucados e ferimos a nós mesmos e aos outros.  É impressionante como o mundo parece bem melhor quando colocamos a nossa vida em ordem.  O Caminho da Restauração foi preparado para ajudar você a reordenar a sua vida. Nós vamos conversar sobre como lidar e como vencer as feridas do passado, os hábitos que estão arruinando a sua vida e as dificuldades pessoais que estão causando dor. Mágoas, hábitos e vícios.

Qual área da sua vida precisa ser restaurada? Qualquer que seja o seu problema, a boa notícia é que os Passos para a Restauração podem ser aplicados a todas as áreas da vida.

Em 1935 um grupo de homens, tomando por base a Bíblia, formularam os “Doze Passos” dos Alcoólicos Anônimos.Hoje existem centenas de grupos ao redor do mundo que usam estes passos aplicados a sua área de restauração. A base de tudo é a Palavra de Deus, pois ela é o manual original de restauração.

Resumimos os doze passos em oito e vamos refletir sobre cada um deles nas próximas semanas. Bem vindo ao Caminho da Restauração, todos precisamos de restauração.

A CAUSA DE MEU PROBLEMA: MINHA NATUREZA PECAMINOSA.

Brincamos em ser Deus quando:

Tentamos controlar nossa imagem. Não queremos que as pessoas saibam como realmente somos, temos medo que elas não gostem do que irão ver, e assim tentamos controlar o que pensam através de máscaras e negando nossas fraquezas.

Tentamos controlar outras pessoas. Pessoas tentam controlar umas as outras e para isto usam de diferentes maneiras para manipular: culpa, medo, elogio, silêncio, ira, choro, ameaça.

 Tentamos controlar nossos problemas. Somos craques em negar que temos problemas. Então, criamos mais problemas, pois, quanto mais os negamos mais eles aparecem e se avolumam.

Tentamos controlar a nossa dor. Podemos nos esconder dela, negá-la, evitá-la ou adiá-la, mas não podemos acabar com ela usando algum tipo de anestésico. Ela acaba se manifestando mais cedo ou mais tarde, pois ela é real. Cedo ou tarde teremos que admitir que não somos Deus e nunca o seremos.

 QUAIS SÃO AS CONSEQÜÊNCIAS DE TENTAR BRINCAR DE DEUS?

Quando tentamos brincar de ser Deus, quatro problemas se manifestam:

Medo – Sentimos medo de que alguém possa descobrir quem realmente somos, que somos falsos, que não somos quem parecemos ser, que não estamos no controle, que não somos perfeitos. (Gênesis 3:10)

 Frustração – Quando tentamos controlar todas as coisas percebemos que é impossível, e a frustração bate a porta. (Romanos 7:21,23; Salmos 32:3)

Fadiga – Tentar controlar tudo traz um enorme gasto de energia. Tentamos esconder nossa dor através de muitas ocupações: trabalho, passatempo, esporte, voluntariado. (Salmos 32:4-5)

 Fracasso – Sempre que tentarmos brincar de Deus, buscando controlar tudo e todos, iremos fracassar. (Provérbios 28:13)

 PERGUNTAS PARA REFLEXÃO:

  1. Se você tivesse o poder para mudar qualquer circunstância da sua vida, o que você mudaria? De que forma sua vida seria melhor?
  2. Se você pudesse medir estes quatro elementos na sua vida – medo, frustração, fadiga, fracasso – qual seria a medida de cada um deles? Qual deles mais afeta seu relacionamento com outras pessoas?

A CURAADMITIR QUE NÃO SOU DEUS SIGNIFICA SABER QUE EU SOU…

É preciso admitir que você precisa de uma fonte de poder além de si mesmo. Você precisa de Deus. Graça é o poder que Deus concede para mudar aos que são humildes. (Tiago 4:6)