Por que falar de um assunto tão triste? Porque isto pode salvar vidas e pode
renovar a esperança de quem acha que não vale mais a pena viver.
Desde 1990, o suicídio é considerado um problema de saúde pública e as estatísticas têm aumentado significativamente, evidenciando um crescimento do número de casos entre jovens e adolescentes.
Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos.
Para cada suicídio, há muito mais pessoas que tentam o suicídio a cada ano.
O suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15
e 29 anos.
79% dos suicídios no mundo ocorrem em países de baixa e média renda.
106.374 mortes por suicídio foram registradas de 2007 a 2016 no Brasil país, segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS, 2018) Também, precisamos compreender o suicídio sem as distorções dos mitos e
preconceitos em relação às pessoas e ao ato suicida. Só assim poderemos ajudar pessoas que estão enfrentando esta dolorosa situação em suas vidas.
O sofrimento, e o pensamento suicida é sinal de um grande sofrimento, é uma ameaça que nos cerca de três lados: do nosso corpo, do mundo externo e de nossos relacionamentos com os outros. Mas há esperança. Os estudiosos do comportamento suicida defendem que a fé e a construção de uma rede social de apoio podem ser fatores essenciais no combate e prevenção ao suicídio. Há um caminho de restauração para quem luta com sentimentos de autodestruição que começa com 3 passos:
Passo 1
Reconhecer nossa impotência diante do desejo de por fim à própria vida para escapar do sofrimento.
Passo 2
Vir a acreditar na existência de um Poder Superior, Deus, e no Seu poder e amor para nos dar significado e propósito a nossa existência, fazendo por nós o que não podemos fazer por nós mesmos.
Passo 3
Entregar nossa vida e vontade a Ele para que Ele restaure nossa mente, transformando pensamentos e sentimentos de tristeza, desesperança e desejo de morrer em alegria de viver.
Síria Giovenardi