O Passo 5 nos orienta a confessar nossos erros e pecados a outra pessoa, depois de termos admitido para nós mesmos e de os termos confessado a Deus.
A ideia de admitir nossos pecados e nos revelar a outra pessoa provoca sentimentos de vergonha e de medo de rejeição e recriminação. Mas tudo o que escondemos, mantemos em segredo, tem poder sobre nós, nos adoece e nos atormenta.
Pode-se até admitir ter cometido um erro ou uma falta que teve consequências ruins para uma outra pessoa, mas sem que haja uma atitude de arrependimento. E apenas um estéril devo, não nego, pago quando puder.
Confessar é o admitir com arrependimento, reconhecimento da ofensa ou prejuízo para o outro, seguido de pedido de perdão.
Quando com honestidade e humildade, confessamos nossos erros, recebemos o perdão de Deus, libertação, cura e restauração, força para corrigir nosso caráter e andar na verdade, longe da negação e podemos olhar as pessoas nos olhos, resgatando nossa dignidade e autoaceitação.
Síria Giovenardi, psicóloga e conselheira cristã.
@siriagiovenardi
O Passo 5 nos orienta a confessar nossos erros e pecados a outra pessoa, depois de termos admitido para nós mesmos e de os termos confessado a Deus.
Esta pessoa é aquela que escolhemos no Passo 4, Padrinho ou Madrinha, para nos acompanhar e nos apoiar em nossa caminhada de restauração.
Será para ela que faremos a leitura do nosso Inventário Moral.
Razões pelas quais devemos fazer esta leitura:
1. Manter a honestidade aprendida no Passo 1
2. Confirmação da saída da negação
3. Aceitação de nossas fraquezas
4. Responsabilização pessoal de nossos erros
5. Libertação de segredos, culpa e vergonha
6. Experimentar o perdão de Deus
7. Passar a viver em paz com Deus, com os outros e com nós mesmos
8. Fica mais fácil abandonarmos o pecado.
9. Ficamos prontos para dar os Passos seguintes do 6 ao 9
Síria Giovenardi
@siriagiovenardi
Feito o Inventário Moral, no Passo 4, chegou a hora de nos libertarmos do peso de mágoas, traumas, consequências negativas dos erros e pecados do nosso passado, para iniciar a pavimentação da estrada de restauração rumo à vida restaurada e à pessoa transformada que desejamos ser.
No Passo 5 — ADMITIMOS PARA DEUS, PARA NÓS MESMOS E PARA OUTRO SER HUMANO A NATUREZA EXATA DOS NOSSOS ERROS —
somos desafiados a jogar fora nossas máscaras e contar a verdade sobre nós mesmos a uma outra pessoa.
Como fazemos isso?
1º Confessando nossas falhas. Assumir a responsabilidade pelos nossos erros.
2º Obedecendo a Deus. Conhecer e aceitar o que Deus pensa acerca do nosso pecado.
3º Entendendo que não há mais culpa. Deixar de conduzir nossa vida com os olhos no passado.
Quando confessamos:
– Experimentamos liberdade
“E conhecerão a verdade e a verdade os libertará.” João 8:32
– Encontramos alívio da dor
“Eu tentei, por algum tempo, esconder de mim mesmo o meu pecado. O resultado foi que fiquei muito fraco, gemendo de dor e aflição o dia inteiro.” Salmo 32:3
– Paramos de jogar culpa em outras pessoas.
“Como você pode dizer ao seu irmão: “Deixe-me tirar o cisco do seu olho”, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.” Mateus 7:4-5
– Começamos a aceitar o perdão de Deus
“Pois Deus estava em Cristo, recuperando o mundo para si, não levando mais em conta os pecados dos homens contra eles, e sim apagando-os. Esta é a mensagem maravilhosa que Ele nos deu para transmitir aos outros.” II Coríntios 5:19
Síria Giovenardi, psicóloga e conselheira cristã
@siriagiovenardi
Espera-se de uma pessoa adulta que assuma a responsabilidade por sua própria vida, tomando suas próprias decisões e satisfazendo as expectativas de um comportamento adulto (trabalho, família). Muitos de nós fazemos isso muito bem, a maior parte do tempo.
Outros têm comportamentos adultos misturados com comportamentos infantis (criancices), que refletem velhos padrões de respostas. O certo é que quanto mais sejam as questões não resolvidas nos nossos relacionamentos da infância, principalmente com nossos pais, maiores serão as dificuldades nos nossos relacionamentos atuais.
Conhecer nossa criança interior e as experiências passadas que a marcaram é importante no processo de restauração, pois nos permite identificar esses padrões de comportamentos disfuncionais, abandoná-los, corrigi-los e assumir a responsabilidade pelas nossas decisões e escolhas, nos desfazendo do excesso de peso da bagagem emocional da infância.
Permita que Deus, através de Jesus, desligue as reações do seu passado das de seu presente, dando-lhe uma vida nova, restaurada. Deixe que Ele lhe torne uma pessoa livre que pode viver a vida presente sem a pesada bagagem do passado. Peça a Ele para lhe ajudar a identificar e abandonar o peso excessivo de sua bagagem de vida.
Síria Giovenardi, colaboradora do programa
Portanto, abandonem a velha natureza de vocês, que fazia com que vocês vivessem uma vida de pecados e que estava sendo destruída pelos seus desejos enganosos.
É preciso que o coração e a mente de vocês sejam completamente renovados. Vistam-se com a nova natureza, criada por Deus, que é parecida com a sua própria natureza e que se mostra na vida verdadeira, a qual é correta e dedicada a Ele. (Efésios 4:22-24)
O Passo 4 (Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos) nos leva a encarar nosso passado.
Todos nós sonhamos com um futuro melhor. Não importa como está nossa vida hoje, queremos viver o amanhã de forma melhor e mais feliz.
Por que ficamos, então, olhando para o passado que fica nos aprisionando? O passado, principalmente aquele passado em que fomos magoados, afligidos ou até mesmo traídos e perseguidos, é como um fantasma que fica rondando a nossa vida.
Lamentamos o que passou. Às vezes, gostaríamos de voltar no tempo e fazer
diferente. O nosso passado nos persegue.
O que precisamos fazer para deixar o passado e olhar para o futuro com coragem e ousadia?
Precisamos entender que o passado não pode ficar perseguindo a gente pelo resto da nossa existência. Muitas vezes, as pessoas que nos fizeram mal, no passado, estão tranquilas e, aparentemente, tudo está indo muito bem com as suas vidas. Elas, provavelmente, não vão procurar por nós para tratar a situação e pedir desculpas pelo que fizeram.
Nós é que devemos identificar os fatos e pessoas que nos machucaram. Feito isso, oramos a Deus, perdoamos a pessoa e enterramos a nossa mágoa e rancor. Quando as lembranças nos perseguirem, voltamos àquele momento em que enterramos o problema, crendo que aquilo já foi resolvido.
Talvez não esqueçamos, mas podemos viver livre do sentimento horrível da mágoa, da ira. Estaremos livres para viver nossos sonhos e projetos. Podemos viver sem os fantasmas do nosso passado!
Cameron Youung, fundador do Celebrando Restaauração na IBC