É impossível não ver o elefante no meio da sala. Mas bem que tentamos negar sua enorme incômoda existência.
Assim, também, é impossível negar a dor do trauma, o descontrole da compulsão, a amargura e a tristeza da depressão, a ansiedade e o pânico de um futuro incerto. Mas, bem que tentamos negar tudo, usando a máscara do “está tudo bem”.
Porém, quando o peso e o incômodo do elefante tornam-se maiores do que o próprio elefante, temos a chance de mudar.
Restauração é tirar o elefante da sala!
Tiramos o elefante da sala dando 3 passos:
1- Saímos da negação, admitindo que temos um problema com traumas, compulsões e comportamentos destrutivos e que somos impotentes e não temos controle sobre nada disso.
2- Reconhecemos que Deus tem total poder de restaurar nossa vida.
3- E a entregamos a Ele para que nos dê coragem e força para mudar o que podemos e esperança em que Ele fará o que não podemos.
Por Síria Giovenardi.
De todos os animais que compõem a natureza, o que mais me chama atenção é a borboleta.
Você sabe como ela nasce?
Através de um processo de metamorfose,
Por meio do qual ela experimenta várias vezes a própria morte.
Bem… Para mim, é semelhante ao processo de uma semente,
que precisa ser dilacerada para se tornar
Uma árvore frondosa e resiliente.
Voltando para a borboleta…
Minha sensação, às vezes, é que parece um processo um tanto quanto deprimente;
E, ao mesmo tempo, inspirador
Pois começa como lagarta
Que tudo que sabe é rastejar
Mas, chega um momento da sua jornada
Que precisa dar uma difícil e desafiadora cartada;
Se recolhe a um casulo; o que me faz pensar
No tamanho da dor que esse processo pode lhe causar.
Existe um tempo certo para todas as coisas
E durante esse tempo de resguardo,
Lá dentro do casulo, a borboleta vai amadurecendo,
E com a transformação acontecendo,
Vai descobrindo do que é capaz.
Do seu corpinho molenga, começam a sair:
Um par de antenas, três pares de patas e um par de asas.
É impossível que isso não mexa com sua paz.
Quantas vezes as pessoas interrompem esse processo;
Pensando em ajudar, e
O que na verdade fazem, é atrapalhar,
Porque enquanto ela não tiver força suficiente para o casulo quebrar;
Não conseguirá alçar vôo e certamente morrerá.
Mesmo quando consegue concluir essa empreitada;
E em uma linda borboleta se transforma;
O que muitas vezes ninguém nota é
Que ela só sabia rastejar,
Afinal, era uma lagarta, não precisava voar.
Então, concluída a longa espera,
A ela ainda cabia aprender e aperfeiçoar,
A nova demanda que agora lhe impera:
Mais do que alçar vôo, permanecer no ar;
A questão, também, não era simplesmente voar e sustentar;
Porque, para assim proceder,
Precisava cuidar para não se perder.
Além de todas essas transformações, há uma que ela não pode esquecer
O fato de que sua vida, enquanto adulta, costuma ser breve
E nesse curto período de vida, a ela ainda cabia uma importante tarefa
Entender que um legado, ela ainda deve.
Pois, é nesse estágio que ela é consegue conceber
E garantir que sua espécie consiga sobreviver.
Pense quantos desafios uma borboleta precisa sofrer…
Para aprender e desenvolver,
Aquilo que ela nasceu para fazer,
Para ser.
Acredito que com a humanidade, isso não seja tão diferente;
O que ela precisa mesmo é aprender a ser:
Disposta, paciente, resiliente…
Para não interromper o próprio processo,
E fazer com que uma parte dela venha a morrer definitivamente;
Só porque não teve a coragem de a um processo se submeter.
Para voar mais alto,
A borboleta precisou, primeiro, rastejar; e,
A uma desconhecida batalha enfrentar,
Para sua identidade e valores conseguir firmar.
Por que será que alguns de nós, passa a vida sem entender,
Que, enquanto não estivermos dispostos, à metamorfose enfrentar,
Não conseguiremos ter asas para voar,
E, assim, os próprios limites transcender?
Até quando vamos ignorar que isso…
O nome disso, é VIVER!?
Por Gleici Nobre
Quem participa de grupos de autoajuda ou de 12 passos conhece bem a expressão “só por hoje”. Aprende que nada mais pode fazer ou deixar de fazer no “ontem”, pois este já se foi, e nada pode fazer no “amanhã”, pois este ainda não chegou.
Assim só temos o dia de hoje para fazer mudanças em nossas vidas, eliminando comportamentos destrutivos e adotando novas atitudes para uma vida melhor. É a partir do presente que construímos nosso futuro.
Só por hoje…
Decida fazer o que é certo.
Fale a verdade.
Cultive bons pensamentos.
Conheça a si mesmo.
Busque o aperfeiçoamento pessoal.
Respeite seus limites.
Respeite os limites do outro.
Exercite-se.
Estabeleça prioridades.
Mantenha o diálogo.
Importe-se com sua família.
Perdoe e peça perdão.
Ame incondicionalmente.
Sonhe
Aprofunde e viva sua fé
O que uma pessoa plantar, é isso mesmo que colherá. Se plantar no terreno da sua natureza humana, desse terreno colherá a morte. Porém, se plantar no terreno do Espírito de Deus, desse terreno colherá a vida eterna. Não nos cansemos de fazer o bem. Pois, se não desanimarmos, chegará o tempo certo em que faremos a colheita. Gálatas 6:7-9 NTLH
Por Síria Giovenardi, psicóloga e voluntária no programa Celebrando Restauração.
Todas as pessoas em algum momento da vida já sofreram ou já causaram algum tipo de desafeto. Isso é bem comum no ser humano, considerando a sua especialidade em “pisar na bola”. Observe que ao interessar-se por alguém, por exemplo, sem a intenção real de fazê-la (o) feliz, é totalmente antagônico ao amor real e verdadeiro, pois você pode ter “a melhor dos intensões”, no entanto, está voltado para uma atitude hostil e egoísta, cujo fim é seu bel-prazer.
Normalmente, o indivíduo, quando tomado por sentimentos e conduta ambígua em relação ao próximo, torna-se cego, surdo e mudo para a realidade. Acaba que o interesse pessoal, geralmente tirando vantagem do outro, onde apenas uma das partes é beneficiada, sobressai ao afeto.
Por isso, tantos corações dilacerados, tantas vidas destruídas, apáticas, indiferentes, mutiladas, uma vez que foram contaminadas com clemência.
Jesus, o Filho de Deus, também sofreu desafetos, inclusive de pessoas muito próximas, escolhida por Ele para ser seu discípulo, ou seja, significa que Cristo confiou nele, ao ponto de convoca-lo para a “Grande Comissão” com o propósito de exercer o amor, a bondade, a compaixão e assim elevar o Reino de Deus sobre a Terra. E mesmo assim Judas o traiu por trinta moedas de prata (Mateus 26: 14 a 16).
Além disso, em outra ocasião, quando Jesus chegou em Nazaré, sua terra natal, os seus compatriotas zombaram dele, o trataram com desprezo, preconceito, ignorância por conta da humildade de sua família terrena e com isso perderam a oportunidade de testemunharem grandes milagres (Mateus 13: 53 a 58). Perceba que todos estamos sujeitos a decepções ou até mesmo decepcionarmos alguém.
Veja bem, não estou falando aqui de situações pontuais, as quais às vezes cometemos erros e nos arrependemos e pedimos perdão e “segue o baile.” Outrossim, de usar o “bom sentimento” como subterfúgio para enganar, o que seria “defraudar” alguém. A violação da confiança faz com que nós tenhamos medo dos relacionamentos, achando que a qualquer momento alguém fará conosco exatamente igual ou pior às experiências anteriores.
Isso é bem comum no campo do amor e da amizade, onde o terreno é propício para invasão dos “roubadores de alma”.
É natural sim sofrer, afinal você sofreu abuso, foi subjugada (o), alguém mentiu pra você, não cumpriu o que prometeu, traiu, abandonou, machucou, traumatizou.
Mas, esse pesar tem cura, tem restauração, como aquela alegoria da fênix, ave que vivia cerca de 300 anos e supostamente se jogava no fogo, para depois renascer das próprias cinzas. Apesar de ser lenda, mas fica a lição, o exemplo da resiliência. Trazendo para a realidade Divina, é como transformar-se num vaso novo, após ter sido despedaçado, pelo próprio Oleiro, quem te criou com todo amor e dedicação em cada detalhe. Se você sente-se culpado achando que foi o causador daquele mal, tenho uma boa notícia: “Você é bem-vindo em minha casa, disse o homem idoso. Vou atende-lo no que precisar. Não passe a noite na praça (Juízes 18:20).” É isso que Jesus faz conosco, Ele nos acolhe, quando ninguém se propõe a nos recolher, especialmente em cacos.
Não passe mais dias, noites a sós, você tem a melhor companhia sempre, basta acreditar na verdadeira essência do amor, Jesus! Permita-se recomeçar das “cinzas” recebendo o amor de Cristo, o Salvador, o pão que desce dos Céus, o melhor vinho, a vida eterna e abundante, pois somente dessa forma você irá superar os dissabores da vida.
Sinta o abraço, o amor e a paz que excede qualquer entendimento. Jesus te ergue e segue junto a ti. Em Jesus, você é um vencedor e ninguém e nem nada poderá lhe deter, diz a letra de uma linda canção do grupo Logos (Situações). Tem jeito!
Paz!
Por Aline Xavier
Em 2010, o Chile foi atingido por um violento terremoto, considerado o quinto mais violento da idade moderna, que mexeu com toda a América do Sul, redesenhando os mapas da região. A cidade de Concepción, segunda maior do país, ficou três metros mais para sudeste. Santiago, a capital, “andou” meio metro. Até Fortaleza mudou oito centímetros de lugar.
Segundo a Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA), o eixo de rotação da Terra foi alterado. A partir de então, cada dia passou a durar 1,26 microssegundo a menos.
Nossas vidas também podem sofrer abalos tão arrasadores emocionalmente quanto um terremoto. A morte trágica e inesperada de um ente querido … O abuso sexual praticado por aquele que deveria ser fonte de cuidado, amor e segurança… Um acidente durante um passeio que termina numa paralisia… A demissão do primeiro e único emprego, depois de 25 anos de dedicação… O diagnóstico de uma doença grave ao fazer um check up de rotina.
Ou… Uma pandemia mortal que leva a um isolamento social nunca experimentado por nós.
Diante dos abalos da vida, o nosso eixo interior pode ser deslocado a ponto de comprometer fortemente nosso equilíbrio emocional, nossas atitudes e relacionamentos, nos distanciando, isolando não só das pessoas que mais nos amam e amamos, mas também de nós mesmos
Depressão e ansiedade nos jogam no fundo do poço, num túnel escuro onde não vemos a luz no seu final. Perdemos a paz, a alegria de viver, a esperança num futuro melhor.
Mas há uma Rocha que nada abala… Jesus, que se referindo a Ele mesmo, nos diz: “Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha. Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda.” Mateus 7:24-27
Mas, mesmo que o abalo nos derrube, Jesus tem o poder de restaurar todas as coisas.
“Deus é o nosso refúgio e a nossa força, socorro que não falta em tempos de aflição. Por isso, não teremos medo, ainda que a terra seja abalada, e as montanhas caiam nas profundezas do oceano. Não teremos medo, ainda que os mares se agitem e rujam, e os montes tremam violentamente. Deus vive nessa cidade, e ela nunca será destruída; de manhã bem cedo, Deus a ajudará. As nações ficam apavoradas, e os reinos são abalados. Deus troveja, e a terra se desfaz. O SENHOR Todo-Poderoso está do nosso lado; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.” Salmo 46:1-7
Por Síria Giovenardi, psicóloga e voluntária no programa Celebrando Restauração.