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Coração acelerado, náuseas, desconforto estomacal e tremores são alguns sintomas de um ataque de ansiedade. Os ataques de ansiedade podem ser assustadores, portanto, é útil saber que você pode limitá-los quando eles ocorrerem. Este artigo listará algumas técnicas que podem ser usadas para você se acalmar.
- Pratique a respiração profunda. Caso esteja sofrendo de um ataque de pânico, é possível que você esteja começando a hiperventilar. Mesmo que não esteja, respirar profundamente pode ajudá-lo a reduzir o estresse e a fornecer oxigênio ao cérebro para aumentar o foco. Tente dar, no mínimo, 8 respiradas profundas por minuto. Demore 4 segundos para inalar, prenda a respiração por 2-3 segundos e demore outros 4 segundos para soltar o ar.
- Se você estiver respirando rápido demais para começar a respirar profundamente, use um saco de papel pardo para desacelerar seu ritmo respiratório. Segure-o sobre sua boca enquanto respira, desacelerando a respiração progressivamente. Desacelere até poder começar seus exercícios de respiração profunda.
- Continue a respirar profundamente por vários minutos até poder notar uma diferença em seu relaxamento muscular e na sua clareza de pensamentos.
- Use diversões cognitivas. Se você estiver no meio de um ataque de ansiedade, distraia sua mente através de diferentes diversões mentais. Por exemplo, conte os números ímpares de 100 a 0, diga o nome de todos os presidentes do Brasil ou declame seu poema (ou canção) predileto. Force-se a fazer uma (ou várias) dessas técnicas até se acalmar um pouco.
- Pratique o relaxamento muscular progressivo. Este é o processo de desacelerar através do corpo e de retesar e relaxar cada grupo muscular. Isso tem duas finalidades: lhe força a se concentrar em algo que não seja seu medo e simultaneamente relaxa seus músculos. Comece com os músculos no rosto e vá descendo até ter relaxado todas as partes do corpo.
- Retese o grupo muscular por dez segundos – em seguida, libere a pressão. Você pode fazer isso com o mesmo grupo muscular diversas vezes. Ainda assim, fazê-lo uma vez deve bastar.
- Grupos musculares grandes que podem ser retesados e relaxados incluem: mandíbula, sua boca (carranca/relaxamento), braços, mãos, estômago, bumbum, coxas, panturrilhas e pés.
- Tente “parar e substituir”. Este é o processo pelo qual você impede seus pensamentos produtores de ansiedade e substitui-os por reflexões que tragam felicidade ou paz. Por exemplo, se você estiver ansioso por conta de uma viagem de avião e não puder parar de pensar no que pode acontecer caso a nave caia, impeça tal pensamento imediatamente e substitua-o ao imaginar como serão suas férias com seus amigos.
- Use imaginação guiada. Pense num lugar em que você se sinta em paz e relaxado: pode ser sua casa, seu ponto de férias predileto ou os braços da pessoa amada. Enquanto pensa nesse lugar, continue adicionando detalhes à cena, de maneira a focar toda a sua mente no campo da imaginação. Sinta-se livre para fazer isso com os olhos fechados ou abertos. Fechar os olhos pode facilitar o processo. Quando sentir que é possível pensar claramente na ansiedade, você pode parar a imaginação guiada.
- Reconheça sua ansiedade. Ainda que deseje reduzir a ansiedade que sente, você não quer ignorá-la. Reconheça que você está com medo. Analise o medo. É um perigo verdadeiro e presente? Provavelmente, você está usando declarações do tipo “e se?” e entrando em pânico com algo que ainda não aconteceu ou que mal pode acontecer. Compreenda que você está sentindo medo, mas que não há nenhum perigo. Retirar o perigo da situação lhe ajudará a relaxar um pouco.
- Escreva seus sentimentos. Se você for suscetível a ataques de pânico, crie um diário para escrever textos que expliquem seus sentimentos. Escreva o que você sente, o que lhe causa medo e por que a ansiedade surgiu. Escrever lhe ajudará a focar seus pensamentos, e reler os textos poderá ajudá-lo a controlar melhor a ansiedade.
- Faça algo. Sentar e ruminar sua ansiedade apenas piorará seu estado e dificultará a superação do pânico. Distraia sua mente e seu corpo ao realizar uma tarefa, ao limpar, ao desenhar, ao ligar para um amigo, enfim, ao fazer qualquer coisa que lhe mantenha ocupado. Preferencialmente, faça algo de que você desfrute como um hobby.
- Use terapia musical. Crie uma playlist com suas músicas preferidas. Elas podem ajudá-lo a relaxar ou a se sentir feliz. Então, se/quando você tiver um ataque de pânico, escute as músicas e se acalme. Use headphones bons, que impeçam a intromissão de barulhos externos, para poder se concentrar apenas na música. Enquanto escuta, foque em diferentes instrumentos, no som e nas letras. Isso o(a) ajudará a parar de pensar em seus medos.
- Faça um pouco de exercício. Fazer com que seu corpo se ative libera endorfinas que são responsáveis pelo aumento da sensação de paz e de felicidade. Vá caminhar ou experimente um pouco de yoga; exercícios leves poderão lhe ajudar a relaxar mais que esportes agressivos ou treinos de resistência.
- Consiga ajuda de um amigo. Se você estiver entrando no mundo da ansiedade e não conseguir sair dele, ligue para um amigo ou membro da família e peça ajuda. Peça para que ele distraia você e analise seu medo para poder superar a sensação de estresse. Se você for suscetível a ataques de ansiedade, ensine aos amigos como eles devem agir durante uma crise sua. Assim, eles o compreenderão e poderão obter ajuda quando preciso.
Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Jericó. Quando ele estava saindo da cidade, com os discípulos e uma grande multidão, encontrou um cego chamado Bartimeu, filho de Timeu.
O cego estava sentado na beira do caminho, pedindo esmola. Quando ouviu alguém dizer que era Jesus de Nazaré que estava passando, o cego começou a gritar:
– Jesus, Filho de Davi, tenha pena de mim!
Muitas pessoas o repreenderam e mandaram que ele calasse a boca, mas ele gritava ainda mais:
– Filho de Davi, tenha pena de mim!
Então Jesus parou e disse:
– Chamem o cego.
Eles chamaram e lhe disseram:
– Coragem! Levante-se porque está chamando você!
Então Bartimeu jogou a sua capa para um lado, levantou-se depressa e foi até o lugar onde Jesus estava.
– O que é que você quer que eu faça? – perguntou Jesus.
– Mestre, eu quero ver de novo! – respondeu ele.
– Vá; você está curado porque teve fé! – afirmou Jesus.
No mesmo instante, Bartimeu começou a ver de novo e foi seguindo Jesus pelo caminho. (Marcos 10: 46-52)
Percebo logo no versículo 46 que alguém com um tipo de deficiência acabam tendo um tipo de identidade diferenciada de uma “pessoa comum”; Bartimeu não era apenas Bartimeu, na verdade ele é o cego Bartimeu.
Paro pra pensar que em muito do que sou o que eu faço de certo ou errado (na verdade quase sempre o de errado ou incomum) é o que me caracteriza como parte da minha identidade. Esse era um personagem que não era notado e que vivia à margem da sociedade. Vejo-me, por exemplo, fazendo uma interpretação de um cego que mendigava à beira do caminho onde Jesus passava, e que ele representa bem quem eu era, um cego! Não pela falta de percepção visual e sim pela falta de reconhecimento da pessoa de Jesus, como realmente alguém que existia que pudesse mudar quem eu sou, a fim de que pudesse fazer o verdadeiro milagre em minha vida.
Observo para a cena e vejo que o milagre na verdade não ocorre primeiramente da cura da visão, e sim ocorre de dentro para fora, afinal, Bartimeu teve de estar atento, a ponto de perceber que Jesus estava passando perto, e que ao contrário de Tomé, Bartimeu não teve que ver nada para acreditar que Jesus era o seu Salvador. Isso me faz pensar de como eu muitas vezes pedi a Deus que se mostrasse como algo mais concreto para que eu pudesse realmente acreditar na sua existência e nos planos e projetos que Ele tinha pra mim. Nossa! Eu não tive nem um pouco da fé desse “cego” e não me consideraria nem digno de ser comparado a esse homem com tamanha fé.
Esse homem que mesmo em meio ao desespero de chegar até esse tal Jesus, que até então só tinha ouvido falar, mas que foi capaz de abandonar a zona de conforto e a única manta que lhe restava para então se encontrar com Jesus. Porém, além das dificuldades comuns por ser cego, por estar debilitado, abandonado e talvez até com fome, além disso, havia uma multidão que lutava contra a sua própria voz, o pedindo para que se calasse ou talvez até mesmo empurrando para que dificultasse o encontro com Jesus e que ainda assim ele insistiu, e naquele momento ele teve o primeiro contato físico com Jesus, que mesmo sabendo da sua deficiência, esperou que Bartimeu dissesse o que ele queria que lhe fosse feito e então ele pediu para que pudesse ver, foi quando ele abriu os olhos e a primeira visão que ele teve na sua vida foi a do Filho de Deus.
Bartimeu agora não era o Cego Bartimeu, ele era apena o Bartimeu.
Há um ensinamento nessa passagem que cabe muito ao processo de restauração individual de cada um, e mostra também o peso que cada um leva por suas lutas e seus defeitos de caráter. Geralmente, como pessoas somos julgados por aquilo que as pessoas conseguem ver ou pelo erro que cometemos uma vez na vida, fazendo assim que se perca nossa identidade como ser humano. Se o Fellipe usa drogas, o nome do Fellipe não é mais apenas Fellipe, e sim o Drogado Fellipe. Se o João Faz uso de álcool, o João não é mais apenas o João, ele é o Bêbado João. Geralmente somos julgados e levamos a acreditar que nosso nome vem seguido de um adjetivo ou de um nome que qualifica nossa dor ou pecado. Com Bartimeu não foi diferente, ele não era Bartimeu, ele era o CEGO Bartimeu. O que Jesus quer de mim? Assim como Bartimeu, Jesus nos pergunta no nosso processo de restauração: O que queres que eu te faça? Esse é o primeiro passo, reconhecer e sair da negação e aceitar o que somos e o nosso erro, pois só assim poderemos dar continuidade no processo a ponto de que esses adjetivos sejam deixados de lado e possamos recuperar nossa identidade, a ponto de poder saber que eu sou e poder abrir dizer tranquilamente, “oi meu nome é Fellipe.” Apenas “Fellipe.
Autor: Fellipe Sousa
“Sou feito de retalhos. Pedacinhos coloridos de cada vida que passa pela minha e que vou costurando na alma. Nem sempre bonitos, nem sempre felizes, mas me acrescentam e me fazem ser quem eu sou.
Em cada encontro, em cada contato, vou ficando maior… Em cada retalho, uma vida, uma lição, um carinho, uma saudade… Que me tornam mais pessoa, mais humano, mais completo.
E, penso que é assim mesmo que a vida se faz: de pedaços de outras gentes que vão se tornando parte da gente também. E a melhor parte é que nunca estaremos prontos, finalizados… Haverá sempre um retalho novo para adicionar à alma”.
Portanto, obrigada a cada um de vocês, que fazem parte da minha vida e que me permitem engrandecer minha história com os retalhos deixados em mim. Que eu também possa deixar pedacinhos de mim pelos caminhos e que eles possam ser parte das suas histórias.
E que assim, de retalho em retalho, possamos nos tornar, um dia, um imenso bordado de “nós”. Poema de Cris Pizziment
Que cada um de nós possamos deixamos pedacinhos de si pelos caminhos por onde passar, tornando –se parte de nossas histórias.
O CR é feito de testemunhos! A riqueza de nossa restauração é boa demais para conservar só para nós. Cada um de nós tem boas qualidades que podem ser compartilhadas com outros. Nossa experiência honestamente partilhada ajuda outros a achar o nível de identificação de que precisa para começar seu processo de restauração. Que possamos ser assim, em cada retalho, uma nova história, um recomeço, uma vitória. Um dia de cada vez, de retalhos em retalhos.
PASSO 01 – Admitimos ser impotentes diante de nossos vícios, traumas emocionais, maus hábitos e comportamentos destrutivos e que nossas vidas se tornaram ingovernáveis.
“Pois eu sei que o que é bom não vive em mim, isto é, na minha natureza humana. Porque, ainda que a vontade e de fazer o bem esteja em mim, eu não consigo fazê-lo.” (Romanos 7:18 BLH)
O Passo Um nos leva a admitir nossa derrota. Embora esta ação pareça ser dar um passo para trás, é nesse momento que começamos a mudar. Esse Passo não implica em sermos irresponsáveis ou assumirmos uma postura de que nada podemos fazer sobre nossas vidas. Muito pelo contrário, esse Passo diz que somos responsáveis pelas nossas vidas e pelo que fazemos com ela. Esse Passo nos confronta com a realidade.
No Passo Um aceitamos nossa impotência. Somos impotentes diante de quase tudo que tentamos controlar pessoas, circunstâncias, nossa compulsão, o futuro, sentimentos, eventos da vida. Admitir nossa impotência é essencial para quebrarmos o ciclo da dependência. Nós nos acostumamos a esse ciclo, mas somente saindo dele e entrando em uma fase de desestabilidade, é que encontraremos um novo equilíbrio saudável.
Também neste Passo aprendemos a reconhecer que nossa vida está ingovernável – fora de controle. O que significa nossa vida estar ingovernável? Significa que passamos a acreditar que não temos escolhas sobre nossos atos, e desenvolvemos um estilo de vida autodestrutivo ou que nega nossa dor. Paramos de amar a nós mesmos. Precisamos voltar a cuidar de nós mesmos de uma maneira que alimente nossa alma e faça a vida valer à pena.
QUANDO ADMITIMOS NOSSA IMPOTÊNCIA E INCAPACIDADE DE CONTROLAR NOSSAS PRÓPRIAS VIDAS, ABRIMOS A PORTA PARA QUE NOSSO PODER SUPERIOR JESUS NOS AJUDE. NÃO É ONDE ESTÁVAMOS QUE CONTA, MAS PARA ONDE QUEREMOS IR.
Cada um de nós carrega em suas costas o peso das situações vividas na forma de mochila emocional. O seu conteúdo são as memórias e as experiências que vivenciamos e que de alguma forma não conseguimos soltar e se refletem em nossas vidas.
Se não aprendermos a esvaziar a nossa mochila de experiências tóxicas e negativas, ela ficará cada vez mais pesada conforme o tempo passar, e acabará afetando o nosso humor e os relacionamentos.
Levar a nossa mochila emocional nas costas sem remover ocasionalmente o que temos dentro gera feridas emocionais que precisam ser curadas.
O peso da nossa mochila
Atualmente temos a tendência de nos sobrecarregarmos, não só no ambiente de trabalho, mas também a nível emocional. Cada experiência que vivemos deixa marcas, de uma forma ou de outra. O importante é que esta marca nos ajudará a seguir em frente e crescer, em vez de criar correntes que nos prendem ao passado pelo seu peso emocional.
Seguir em frente com feridas emocionais que se abrem e doem é muito diferente de avançar com feridas que já foram curadas e nos proporcionaram uma oportunidade de aprendizagem.
O fantasma da culpa, o sentimento de traição ou abandono, as críticas, o vazio das ausências ou o peso da frustração, aumentam esse peso que nos faz caminhar lentamente e nos impede de desfrutar a vida. São experiências que nos marcam e nos transformam, e que fazem parte da nossa história. Mas, como esvaziar essa mochila se ela acaba se tornando uma parte de nós?
Verifique a sua mochila e reflita sobre tudo o que está dentro dela, tanto o que você mesmo colocou quanto o que outras pessoas tenham depositado. Fique à vontade. Embora você não possa vê-la, ela está presente em sua vida cotidiana. Leve em conta que muitas das suas reações têm a ver com o peso que você suporta; você precisa aprender a diferenciar entre o que o ajuda e o que não funciona. O transbordamento da sua mochila é um empecilho para qualquer caminho que pretenda trilhar.
Descarregar a sua mochila emocional para poder avançar
Não deixe que a sua mochila fique sobrecarregada a ponto de quase não poder se mover e da vida ficar muito pesada. Não perca o desejo de avançar e não deixe o seu presente nas mãos do passado. Não se preocupe em esquecer, porque o esquecimento não é amigo da intenção.
É preciso esvaziar essa mochila, mesmo que seja um processo difícil e complicado, para aprender a crescer em vez ficar “parado no mesmo lugar”. O primeiro passo é reconhecer o que está pesando e aceitar isso.
Em um primeiro momento, você pode até mesmo se sentir inundado por um sentimento de identificação e apego que o impede de se livrar do peso que compõe a sua mochila emocional. Essa vertigem é o resultado do medo mascarado de rotina; você se acostumou com essas feridas, e sem elas, não é ninguém e sente um vazio interior. Mas acredite em mim, é apenas o medo da incerteza e do desconhecido: o medo de deixar ir.
Aprenda a soltar tudo o que o prende ao passado e o esgota. Aceite os seus erros, identifique e conheça as suas emoções, dê asas aos seus sonhos, descubra os seus pontos fortes, valorize-se e, acima de tudo, aprenda que crescer é aceitar o que acontece com você e não lutar contra, mas tirar um aprendizado de todas as experiências. Lembre-se de que, às vezes, “deixar ir” não é um simples adeus, mas um agradecimento por tudo o que você aprendeu para seguir avançando.
Esvaziar a nossa mochila emocional é um grande passo para permitir a entrada de outros sentimentos e novas experiências. Algumas experiências nos ajudarão a continuar crescendo e outras teremos que curar novamente, mas a vida é assim. Desprenda-se do peso que o paralisa para o seu próprio bem e pelo bem das suas costas.
Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa
https://amenteemaravilhosa.com.br/descarregue-mochila-emocional/