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AUTOCONHECIMENTO REDUZ A BARREIRA ENTRE RAZÃO E EMOÇÃO

imagesMuitas situações podem ser evitadas quando conhecemos nossos sentimentos

Quantas vezes diante de determinadas situações ou problemas apresentamos determinadas reações e depois não entendemos o porquê? Quando nos conhecemos a fundo aprendemos a distinguir quais emoções norteiam nossas ações cotidianas.

Não nos damos conta, mas desde os primeiros anos de vida vamos desenvolvendo como forma de defesa, mecanismos que nos impedem de entrar em contato com emoções muito fortes (tristeza, solidão, felicidade, dor, angústia) como forma de proteção.

Entretanto, vamos ficando tão protegidos que chega um momento em que se torna bem difícil perceber quais emoções são evocadas durante os acontecimentos cotidianos e porque tomamos determinadas atitudes ou agimos de certas formas.  

Como consequência dessa barreira construída, temos uma vida vazia e sem sentido, que muitas vezes é vivida de forma automática e rotineira. O ponto negativo de viver dessa forma é escutar apenas o outro, seguir padrões externos e não dar ouvidos a nossa própria vontade, opinião e necessidade.

Quem tem acesso a suas emoções, mas não tem instrumentos para lidar com elas, vive constantemente a angústia de tentar silenciá-las internamente a qualquer custo. Junto com a angústia, a pessoa também carrega a culpa de estar sempre errado, a insegurança sobre como externar as emoções, o medo de fazer o que quer e contrariar o outro, o receio de ser mau visto pela sociedade e de ser julgado pelos seus atos.

Através do autoconhecimento é possível reduzir a barreira entre a emoção e a razão para que sejamos capazes de reconhecer e desenvolver instrumentos para lidar com nossas habilidades, emoções, desejos, necessidades, tristezas, mágoas e sofrimentos. Consequentemente a angustia e a ansiedade são aplacadas e dão lugar a segurança, maturidade, tranquilidade, equilíbrio, auto-estima e amor próprio.  

Se você está se sentindo angustiado, sem esperança, confuso, triste ou com as emoções congeladas, busque métodos capazes de lhe ajudar a desenvolver o autoconhecimento, pois ele é fundamental para que a vida ganhe um sentindo e um novo significado  

Fonte: MIllena Lhano, Beleza e Saúde/Yahoo 10.10.10

 

PEPINO QUE NASCE TORTO, NÃO PRECISA MORRER TORTO!

Nosso passado até pode nos condenar, mas ele pode ser restaurado!
No último post falamos da importância de olharmos para o nosso passado para podermos construir um presente que nos leve a um futuro melhor.

E há uma forma bem prática de fazermos essa avaliação do nosso passado, refletir sobre nossos acertos e erros, para que possamos reparar seus efeitos danosos e promover as mudanças necessárias. Isso é o que o Passo 4 da caminhada espiritual de 12 passos de restauração, chama de fazer um INVENTÁRIO MORAL, destemido e minucioso de nossa vida.

É destemido por causa da forte base espiritual que estabelecemos ao fazer os três primeiros Passos. É moral, porque fazemos uma lista daquilo que sentimos que foi certo ou errado na nossa conduta. E é minucioso, para não deixar nada para trás.

O único modo de fazer este Passo de forma completa e minuciosa, é resistirmos ao desejo de justificar e de desculpar aquilo que encobrimos. Pode exigir coragem e autodisciplina, mas somente reconhecendo prontamente quem temos sido, podemos fazer mudanças positivas em relação ao que estamos nos tornando.

O QUE AVALIAR NUM INVENTÁRIO MORAL?

1. Relacionamento com os outros: precisamos identificar as pessoas que nós magoamos e ferimos com nossas atitudes e comportamentos errados em função do vício, compulsão ou mau hábito para pedir-lhes perdão. Também, precisamos identificar as pessoas que nos magoaram para dar a elas nosso perdão.

2. Prioridades em sua vida: quando estamos vivendo escravos de vícios e maus hábitos, pensamos só em nós mesmos e em buscar o prazer que a nossa compulsão nos dá; todo o resto — família, trabalho, estudos, amigos, Deus fica em segundo plano.

3. Suas atitudes: atitude é a forma como reagíamos diante das situações da vida. E nossos vícios, traumas e maus hábitos nos levam a reagir com atitudes negativas, como: agressividade, mentira, amargura, ansiedade, preconceito gritaria, violência física, roubo, preconceito, vítima, orgulho, autossuficiência, irresponsabilidade, preguiça, brigas, falta de perdão, adultério, etc, etc, etc…A Bíblia nos alerta sobre a necessidade de mudarmos nossas atitudes, dizendo:

4. Sua integridade: honestidade, respeito às leis e às autoridades, honrar os pais e os mais velhos, falar a verdade, não usar corrupção para obter vantagens.

5. Sua mente: pensamentos, valores, com que você alimenta sua mente? Com imagens e conversas inadequadas ou com a Palavra de Deus e conversas sadias com novos amigos.

6. Seu emocional: quais os sentimentos que preenchem seu coração: ódio, raiva, vingança, amargura, rejeição, menos valia, orgulho? Ou sentimentos bons: paz, amor, perdão, humildade, mansidão, bondade?

7. Seu corpo: como você cuida de sua saúde: alimentação adequada, exercício físico ou uso excessivo de cigarro, álcool, drogas, sedentarismo?

8. Sua família: como é seu relacionamento com a família: amistoso, afetivo ou conflitoso, distante, etc.

COMO FAZER UM INVENTÁRIO MORAL?

1. Comprar um caderno
2. Separar um tempo para estar a sós com Deus.
3. Orar antes de iniciar pedindo-lhe a coragem que este Passo exige.
4. Abrir o coração e a mente para seus sentimentos, experiências vividas e lembranças.
5. Listar todas as coisas boas e ruins da sua vida.
6. Listar todas as pessoas que lhe fizeram bem ou que lhe magoaram e todas as pessoas a quem você fez o bem e aquelas a quem você magoou para depois poder fazer reparações.

REFLETINDO SOBRE O PASSADO

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Enfrentar a dor do passado, examinando nossa história à procura da verdade é essencial para nossa restauração, principalmente quando somos auxiliados pela graça de Deus, na Pessoa de Seu Filho Jesus.

“Se insistirmos em viver nas trevas de nossas lembranças, estabeleceremos uma falsa concepção de nós mesmos. Ficaremos impossibilitados de escolher nosso caminho e nos tornaremos escravos do passado, repetindo no presente os padrões inconscientes estabelecidos no passado.

Para sermos “como a luz da alvorada, que brilha cada vez mais até a plena claridade do dia” (Pv 4:18) temos de abandonar a segurança irreal da imagem construída e nos tornar vulneráveis. Precisamos ir ao encontro da “criança” ferida, envergonhada e/ou culpada que, queiramos ou não, cada um carrega. Precisamos ter coragem suficiente para encarar e assumir que temos um lado frágil e dependente.

Deus aceita nossa fragilidade. Tanto aceita que veio ao mundo na pessoa de Cristo, identificando-se conosco ao nascer como um bebê frágil e dependente da presença e do cuidado de outros. Já adulto, Cristo também experimentou a fragilidade. Em Mt 26:40, lemos que antes do Calvário, em sua dor, Jesus reclamou a participação e companhia de Pedro e João. A Bíblia relata que Ele estava profundamente angustiado e aflito. Ele se permitiu sentir angústia, medo e tristeza. Mas, às vezes nós não nos permitimos sentir nenhum sentimento que possa denunciar nossa fragilidade. Vivemos como se fossemos melhores e mais fortes que Cristo.

Se Deus nos aceita e se identificou com nossa impotência tornando-se um de nós, criança e frágil, então também podemos aceitar nossa fragilidade, dependência e necessidade. Devemos, primeiro, permitir que aflore em nós tudo o que repousa em nossa memória e que insistimos, consciente ou inconscientemente, em não ver. Precisamos perdoar quem nos feriu e fazer as reparações a quem nós ferimos. Depois, é só ir ao encontro de Jesus, em quem encontramos restauração e vida abundante!”

Extraído do livro Ressurreição Interior, Esther Carrenho, pgs 129 a 131.

ENTREGANDO NOSSA VIDA E VONTADE A DEUS

imagesContinuando nossa caminhada de restauração, após darmos o Passo 2, vindo a crer que existe uma poder superior a nós mesmos — Deus — e que só Ele pode restaurar nossa sanidade perdida, nos libertando da loucura de nossos vícios, compulsões e maus hábitos, chegou a hora de darmos o Passo 3:

Decidimos entregar nossas vidas e nossas vontades aos cuidados de Deus.

“Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo.” (Romanos 10:9 NVI)

Fizemos as coisas do nosso jeito, de acordo com a nossa vontade por muito tempo.

Nos Passos 1 e 2 descobrimos que isso tornou a nossa vida completamente descontrolada e passamos a sofrer as consequências dos nossos erros.

No Passo 3, então, para podermos restaurar nossas vidas , decidimos entregar nossa vida e nossas vontades ao controle de nosso Poder Superior Jesus Cristo.

COMO ENTREGAR NOSSAS VIDAS E VONTADES A DEUS?

1º.  ARREPENDER-SE  – Arrependimento é ver a nossa vida do ponto de vista de Deus ao invés do nosso. Para arrepender-se, é preciso fazer duas coisas:

  •  Primeiro, afastar-se de seus maus hábitos, falhas de caráter, erros e pecados
  •  Segundo, voltar-se para Deus.

  O VERDADEIRO ARREPENDIMENTO MUDA NOSSO JEITO DE SER E DE VER A VIDA.
2º.  DECIDIR CONFIAR – Decidir entregar nossa vida e nossa vontade a Deus requer apenas confiança, pondo em prática a fé assumida no Passo 2.
3º.  ENTENDER A VONTADE DE DEUS – Compreender o que Deus quer para nós em todas as áreas da nossa vida. E confiar que Ele sempre quer o melhor para nós.
4º.  RECEBER A NOVA VIDA – Como resultado destas três atitudes, Deus nos declara “inocentes” e  não temos mais que viver sob o domínio dos nossos vícios, falhas e pecados.
5º.  ESTABELECER UMA BASE ESPIRITUAL para sua vida

B aseie sua fé na certeza de que Jesus morreu por você na Cruz.
A ceite o perdão gratuito de Deus pelos seus pecados.
S iga o plano de Deus para a sua vida.
E xpresse seu desejo de fazer Jesus o comandante de sua vida.

PARA RELETIR

De que coisas da minha vida preciso me arrepender?

O que eu preciso entregar para Deus cuidar e restaurar?

ENCONTRANDO ESPERANÇA

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ENCONTRANDO ESPERANÇA é o segundo passo na caminhada espiritual de restauração.
Viemos a acreditar que um poder superior a nós poderia restituir nossa sanidade.

“Porque Deus está operando em vocês, ajudando-os a desejar obedecer-lhe, e depois ajudando-os a fazer aquilo que Ele quer.” (Filipenses 2:13)

No Passo 1, admitimos que somos impotentes para sozinhos vencer nossos vícios, maus hábitos e tendência para fazer coisas erradas e que precisamos de ajuda para mudar nossas vidas.
No Passo 2, passamos a acreditar que Deus existe e que Ele pode nos ajudar a restaurar nossa vida.Ele deseja preencher nossas vidas com amor, alegria e Sua presença. É por isso que no segundo passo encontramos ESPERANÇA.

O QUE NOS TRAZ ESPERANÇA
1. Crer na existência de um Poder Superior, Jesus Cristo, com o qual podemos manter um relacionamento pessoal. Ele pode fazer por nós o que nunca fomos capazes de fazer por nós mesmos.
2. Acreditar que é possível mudar nossa vida e condição com o poder e a ajuda de Deus,nos abrir para as mudanças e acreditar que elas acontecerão.

O QUE PODE ATRAPALHAR NOSSA CAMINHADA DE RESTAURAÇÃO
Há uma atitude que pode nos fazer perder a esperança e duvidar do poder de Deus de restaurar nossa vida. Esta atitude chama-se INSANIDADE.Insanidade é fazer a mesma coisa repetidas vezes, esperando que o resultado seja diferente.
Exs.: hoje só vou usar uma pedra; hoje vou fumar só um cigarro.Para enfrentar a insanidade que nos leva a buscar o falso alívio e prazer em nos nossos vícios e maus hábitos precisamos:

  •  Da FORÇA que só Jesus pode nos dar.
  •  Buscar viver uma NOVA VIDA
  •  Passar a CONFIAR que temos um amigo presente que quer nos perdoar, não importa oque tenhamos feito no passado. Deus nos ama como somos. Com Ele podemosenfrentar todas as dificuldades que hoje estão no nosso caminho.

E se continuarmos trabalhando os passos, teremos segurança e a benção de Deus sobre nosso futuro.

PARA REFLETIR

O que eu tenho insistido em fazer, mas esperando sempre um resultado diferente?