A loucura de nossa vida marcada por vícios, compulsões, maus hábitos e
comportamentos destrutivos é resultado de nossas decisões e escolhas insensatas e,
principalmente, da nossa tendência a esperar resultados diferentes mesmo repetindo
sempre os mesmos comportamentos e atitudes!
Talvez você tenha iniciado um programa de restauração, ou saiu da negação,
encarando a realidade sobre sua vida e concluindo que está no fundo do poço, com
sua vida totalmente fora do controle. Em ambas as situações, você consegue agora
olhar para trás numa nova perspectiva e perceber quão louca e maluca pode ser a
sua vida, quando vivida na prática de vícios, maus hábitos e comportamentos
destrutivos — isto é viver “na ativa”.
A desestruturação da sua vida como resultado de viver “na ativa”, faz parte
do efeito e da causa da sua compulsão, estabelecendo um ciclo vicioso. Vejamos
alguns exemplos:
Uma pessoa passa a beber ou usar drogas para esquecer problemas no
trabalho ou em casa; quanto mais se aprofunda no vício da bebida ou da droga, mais
terá problemas no trabalho ou em casa, e passará a beber/usar drogas mais ainda.
Outra sente-se inadequada e rejeitada devido à sua baixa autoestima, por
isso, incapaz de dizer “não” para não ser mais rejeitada e buscando ser aceita e
amada de qualquer jeito, envolve-se em relacionamentos disfuncionais com pessoas
com personalidades tóxicas, confundindo amor com sexo; a cada relacionamento,
mais baixa autoestima e mais necessidade de compensá-la com mais relacionamentos
disfuncionais e mais sexo.
Uma pessoa sofre de ansiedade e para aliviar passa a comer ou comprar de
forma exagerada; quanto mais come, mais engorda e quanto mais compra mais
dívidas contrai, o que aumenta sua ansiedade, levando-a a buscar alívio em mais
comida ou mais idas ao shopping.
Este ciclo vicioso é o que chamamos, no programa de restauração do
Celebrando Restauração, de Insanidade (fazer sempre a mesma coisa esperando
resultados diferentes).
O fato de termos a capacidade de reconhecer a nossa vida, vivida sob o
domínio das compulsões, vícios e maus hábitos, como uma vida INSANA, demonstra
que há ESPERANÇA de uma vida melhor.
Quando nos voltarmos para nosso Poder Superior Jesus Cristo, que é
suficientemente poderoso para nos ajudar a reconstruir nossa vida, descobriremos
que o Seu poder pode nos devolver a SANIDADE.
Cameron Young
Passada a celebração do Natal, com suas luzes, alegria, encontros e
reencontros de familiares, amigos do coração com quem fortalecemos laços em
nossas caminhadas de restauração, chegamos à virada do ano.
Um ciclo se encerra e outro começa. Há como um sentimento de urgência em
deixarmos para trás o ano velho e abraçarmos o ano novo, cheios de
expectativas de que este novo ano seja verdadeiramente novo, feliz e próspero.
Anseio legítimo! Mas devemos ter cuidado com a armadilha da INSANIDADE, que
é fazer sempre a mesma coisa esperando um resultado diferente! Para evitar
essa armadilha, tems que dar um passo em direção à tão desejada vida nova.
Há uma vida nova que só o nosso Poder Superior Jesus Cristo pode dar. Vida plena
e abundante. Ele prometeu: O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu
vim para que tenham vida e a tenham em abundância. (João 10:10).
Por isso, um ano verdadeiramente novo, livre das amarras do passado, da dor das
lembranças, das emoções disfuncionais, da prisão dos vícios, maus hábitos e
compulsões só é possível se Ele lhe proporcionar.
Para isso precisamos dar um passo na Sua direção, restaurando nosso
relacionamento com Ele, a fonte de vida, seja entregando nossas vida e vontade a
Ele, se ainda não o fizemos (Passo 3), ou reafirmando, renovando a decisão que um
dia tenhamos tomado.
Reconciliemo-nos com Deus! Dado este primeiro e importante passo, então sim,
teremos “um feliz e próspero ano novo!”
Síria Giovenardi
@siriagiovenardi
Jesus veio ao mundo para trazer o perdão de Deus e a nossa reconciliação com
Ele, deixando a paz e a esperança concreta de uma vida abundante aqui e eterna
após a nossa morte.
Ele veio para nos servir como Servo dos servos e nos serviu com Sua morte que
nos trouxe vida.
… como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida
em resgate por muitos. Mateus 20:28
E, servir é mais do que ser voluntário, pois este doa o tempo, o recurso ou seu
trabalho de acordo com sua disponibilidade e interesses.
Já o servo recebe um Chamado e uma Missão:
Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando
esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Mateus 28:19
E esse chamado e essa missão não estão necessariamente relacionados com
nossos desejos, interesses, capacitação e limitações de disponibilidade.
O servo recebe chamado e missão que muitas vezes exigem sacrifícios pessoais,
implicam em desafios que nos tiram da nossa zona de conforto e que exigem de nós
fé e capacitação e habilidades que não temos.
O Passo 12 da caminhada de restauração, quando afirma que tendo tido nós um
despertar espiritual, nos desafia a servir a quem também precisa de restauração,
com nossa vida restaurada, para que Eles, assim como nós, também venham a
conhecer e crer no nosso Poder Superior Jesus Cristo.
Síria Giovenardi
@siriagiovenardi
Para algumas pessoas há tempos que não são primaveris, cheios de vida, calor e alegria. São tempos sombrios e de desesperança. Precisamos acolher estas pessoas, envolve-las com braços de amor caloroso e aconchegante, sorriso de ternura e de carinho, e com palavras de aceitação e de esperança.
Para isso precisamos entender que as ameaças e tentativas de suicídio significam:
– A ameaça é um pedido de ajuda; a tentativa é um grito por socorro.
– A tentativa nunca é inesperada, imprevisível; a pessoa passa um tempo avisando, comunicando sua intenção, se não verbalmente, mas por comportamentos de tristeza intensa, desapego, isolamento, desinteresse por tudo, mesmo por aquilo que mais gosta e até por quem mais ama.
– A pessoa que está pensando em suicídio, geralmente fala com alguém sobre suas intenções por causa do período de ambivalência entre viver e morrer que costuma anteceder a concretização.
– Não é loucura, basta a pessoa se encontrar em estado de extrema vulnerabilidade e sem um adequado apoio, para tomar essa decisão como, a seu ver, única saída para acabar seu sofrimento.
Síria Giovenardi
@siriagiovenardi
Preocupamo-nos com a destruição provocada pelos outros, mas evitamos falar sobre a autodestruição.
Edwin Shneidman
Em algum momento da vida, diante de uma circunstância de intensa dor física ou emocional, muitas pessoas pensaram ou poderão vir a pensar em suicídio como forma de acabar com o sofrimento. Felizmente, a maioria dos que chegam a pensar, desistem da ideia porque conseguem enxergar outras soluções.
Precisamos compreender o suicídio sem as distorções dos mitos e preconceitos em relação às pessoas e ao ato suicida. Só assim poderemos ajudar pessoas que estão enfrentando esta dolorosa situação em suas vidas. O sofrimento, e o pensamento suicida é sinal de um grande sofrimento, é uma ameaça que nos cerca de três lados: do nosso corpo, do mundo externo e de nossos relacionamentos com os outros. Mas há esperança.
Os estudiosos do comportamento suicida defendem que a fé e a construção de uma rede social de apoio podem ser fatores essenciais no combate e prevenção ao suicídio. Há um caminho de restauração e esperança para quem luta com sentimentos de autodestruição que começa com 3 passos:
Passo 1
Reconhecer nossa impotência diante do desejo de por fim à própria vida para escapar do sofrimento.
Passo 2
Vir a acreditar na existência de um Poder Superior, Deus, e no Seu poder e amor para dar significado e propósito a nossa existência, fazendo por nós o que não podemos fazer por nós mesmos.
Passo 3
Entregar nossa vida e vontade a Ele para que Ele restaure nossa mente, transformando pensamentos e sentimentos de tristeza, desesperança e desejo de morrer em alegria de viver.
Síria Giovenardi
@siriagiovenardi