Já oramos muitas vezes encerrando cada reunião do Grupo de Apoio. Ela serve como um modelo para nós e é uma ferramenta de avaliação do nosso processo de restauração.
Esta oração foi escrita em 1912 por um teólogo americano chamado Reinhold Niebuhr. Ele nasceu em 21 de junho de 1892 nos EUA e foi um teólogo e pensador muito influente que lutou contra o nazismo e defendeu os direitos dos trabalhadores no início do capitalismo. Ele fez esta oração, na sua Igreja ao final da sua pregação dominical. Depois do louvor, um dos membros da congregação pediu a ele uma cópia da oração. Niebuhr deu-lhe seu original escrito a mão. Esta pessoa pegou a oração e a mandou nos seus cartões de Natal daquele ano. Dessa forma a oração da serenidade de Niebuhr entrou rapidamente em domínio público.
Frequentemente esta oração é associada aos Alcoólicos Anônimos. Em 1942, alguém viu esta oração impressa num obituário de um jornal, e a mostrou para Bill, o fundador do A.A.
Esta oração tem sido um marco dos grupos de ajuda mútua e milhares de pessoas em restauração têm usado para se colocarem humildemente diante de Deus, confessar suas necessidades, e assumirem responsabilidade por suas vidas.
Restauração plena não cessa quando nossas partes são concertadas. Inclui a construção de uma nova vida, que é livre, plena e rica. O medo de falhar, ser humilhado ou desapontado pode nos impedir de buscar vida em toda a sua plenitude. Requer-se coragem para sonhar com a vida que realmente almejamos.
Oremos por serenidade, coragem, sabedoria, discernimento e confiança. Mas nós somente saberemos usar esses presentes se estivermos caminhando com Deus.
Durante o mês de julho realizaremos a série de palestras chamada SERENIDADE com base na Oração da Serenidade, focando no ensino de alguns versos e como, de forma prática, podemos viver estes ensinamentos nas nossas próprias vidas. Diversas reflexões sobre atitudes e comportamentos que enfrentamos no nosso dia a dia.
Serenidade: Expressa tranqüilidade diante de situações complicadas.
Sereno: Caracterizado pela ausência de perturbações, agitações; tranqüilo, manso, ordeiro. Denota paz e tranquilidade de espírito.
Não perca! Aproveite e traga alguém. As palestras são aberta ao público e qualquer pessoa pode participar. Lembramos ainda, que é totalmente gratuita!
Mais informações pelo 085 3444.3635/9.9745.3924 (tim e whatsaap)
Endereço:
CR TENDA
Toda segunda-feira, das 19:30 as 21:30 horas
Local: Tenda da Igreja Batista Central
Rua do Cruzeiro, 401 – entroncamento do anel viário e BR 116
Bairro: Pedras
CR UNI7
Toda sexta-feira,das 19:30 as 21:30 horas
Local : Av. Almirante Maximiano da Fonseca, 1395
Bairro – Engenheiro Luciano Cavalcante
Codependência é a inabilidade de manter e nutrir relacionamentos saudáveis com os outros e consigo mesmo.
Padrões de Negação:
Padrões de Autoestima:
Padrões de Complacência:
Padrões de Controle:
Fonte:Com base na literatura do CODA.
Codependência é a inabilidade de manter e nutrir relacionamentos saudáveis com os outros e consigo mesmo.
Nos relacionamentos co-dependentes…
…não existe a discussão direta dos problemas, expressão aberta dos sentimentos e pensamentos, comunicação honesta e franca, expectativas realistas, individualidade, confiança nos outros e em si mesmo.
As perguntas a seguir servem para identificar possíveis padrões de codependência.
O auto conhecimento é um assunto muito sério e por sua vez pessoal. Esperamos que estas perguntas possam ser-lhe úteis…
Com base na literatura do CODA.
Dia 18 de maio foi escolhido não como uma data festiva, ou um marco; mas como um sinal, um alarme, que não pode ser silenciado. Foi por conta de tanto tempo de silêncio que muitas pessoas, mesmo adultas, carregam no corpo e na alma as marcas dos conflitos que repercutem na cabeça de uma criança que passou por qualquer tipo de abuso, especialmente o sexual.
Imagina-se que você enquanto criança, brinque, receba amor, carinho, corra atrás de bola, brinque de boneca, bila, solte pipa.. vá para a escola, seja cuidado e disciplinado. Que suas únicas preocupações e obstáculos sejam a lição de casa e as provas. Imagina, agora, tudo isso sendo trocado por repetidos atos abusivos vindo, dia após dia, de pessoas em quem você confia, com quem você convive e de quem você deveria receber todas as orientações de valores, do que deveria ser certo e ou errado?
Imagina a confusão na cabeça de uma criança que olha para alguém que lhe inspira confiança e expectativas de fazer o melhor e por amor. Imagina você conectar amor com dor? Amar seria sinônimo de machucar? O que para muitos parece paradoxal, para uma criança vítima de abuso é uma realidade que o acompanhará por toda sua vida.
Não se pode apagar o que aconteceu, as feridas podem até cicatrizar, mas ainda estarão lá em tempo integral. A uma criança vítima de abuso sexual restam os sentimentos de culpa
(pelo prazer que o despertar sexual pode gerar), o medo (de amar e ser amado, afinal, foi “por amor” que ficou machucado), o nojo (daquilo que não quis, mas que foi obrigado a se submeter), e tantas outras emoções que fazem-na confundir seu status de vítima se enxergando como culpada.
O abuso sexual é tão silencioso porque é ignorado pelas vítimas que preferem não revisitar tanta dor a qual foi submetida, pelas famílias que não conseguem enxergar os sinais (porque são sutis demais) e pelas próprias autoridades que alegam não ter como comprovar, não existem vestígios palpáveis; mas que são reais demais para quem passa.
A nós, enquanto sujeitos sociais? Cabe o cuidado e a prevenção; a atenção aos pequenos sinais, sendo alguns deles: mudança de comportamento e proximidade excessiva tanto da criança como do abusador, a criança acaba regredindo em suas habilidades sociais, mentira motivada pelo medo das ameaças feitas por parte do agressor; a criança começa a depreciar sua aparência e seus brinquedos, bem como a descompensação da sexualidade.
Estejamos atentos e vigilantes. Falemos sobre o assunto, especialmente com as crianças, até que esse assunto seja tão barulhento e uníssono ao ponto de até os surdos ouvirem. Precisamos zelar pelo bem estar físico, emocional e espiritual das nossas crianças. É nossa responsabilidade, não podemos demandar a terceiros.
Por Gleiciane Nobre
Quando sentimos dor de dente, esquecemos que temos 32 dentes.
Quando temos um vazamento no banheiro, esquecemos da casa toda.
Quando temos dor de cabeça, esquecemos que temos um corpo todo.
Quando temos uma preocupação, esquecemos de todas nossas outras incertezas.
Quando vivenciamos a depressão, esquecemos que temos outras emoções e sentimentos.
Esquecemos que existem outras muitas cores além do cinza. Esquecemos que temos uma face não apenas para deslizar lágrimas, mas também para estampar sorrisos.
Nossa relação com a depressão é egocêntrica. Somos “eu e ela”, isolamo-nos e isolamos os outros de nós.
Deixamos que a depressão assuma o controle do nosso ser e passamos a dizer “sou depressiva” e esquecemos que apenas “tenho depressão”.
Assim, a depressão passa a ser um estado de ser, imobilizando possibilidades, restringindo perspectivas, negando esperança e futuro, apagando sonhos e deixando apenas pesadelos.
E passamos a viver num quarto escuro, esquecendo que há uma lâmpada e um interruptor.
Nos reduzimos a um ponto preto numa folha em branco e esquecemos que podemos nos ver de outra perspectiva: uma folha em branco com um ponto preto no meio.
Síria Giovenardi | Psicóloga