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PALESTRA PÚBLICA SOBRE FINANÇAS

PAREDES DO CORAÇÃO

Expressar nossos sentimentos é fundamental para que tenhamos saúde emocional. Ser totalmente sinceros, honestos, transparentes sobre o que sentimos e pensamos, cultivando relacionamentos transparentes, onde podemos ser nós mesmos, é o anseio da maioria das pessoas. Mas, ao mesmo tempo, a intimidade gerada por um relacionamento autêntico nos causa um medo muito grande.

Medo de que as pessoas nos vejam como realmente somos e deixem de nos amar e de que passem a nos rejeitar. Há, também, a vergonha diante da descoberta dos segredos do lado negro do nosso coração, coisa que certamente acontece, quando nos relacionamos nesse nível de intimidade. Além da vergonha, temos que lidar com a culpa, por não conseguirmos consertar a nós mesmos por mais que nos esforcemos.
Enfim, é muito para o nosso orgulho suportar e, então, acabamos por optar pela negação; se nossos defeitos não forem conhecidos, eles deixarão de existir.

Medo, vergonha, culpa, orgulho, negação são os muros que erguemos em volta do nosso coração para manter as pessoas bem longe de nós. Essas barreiras nos trazem uma falsa segurança, mas uma genuína solidão. Podemos achar que estamos protegidos da dor e sofrimento que resultam dos conflitos e feridas inerentes a todo relacionamento, mas teremos que suportar o frio do isolamento, da solidão.

Para mantermos relacionamentos verdadeiros, caracterizados pela aceitação e amor mútuos e incondicionais, precisamos conhecer e admitir nossos próprios defeitos. Quando aceitamos a nós mesmos, com nossas limitações e falhas, saímos da negação, as defesas doentias do nosso ego desmoronam e, então sim, o nosso coração se abre para os outros. E Jesus já nos deu esta orientação: “Ame os outros como você ama você mesmo.”  Marcos 12:31

VENCENDO O PASSADO

É possível aprender com as experiências do nosso passado, mesmo as traumáticas, e ser uma pessoa melhor.

Se pensarmos na nossa vida como uma grande viagem, tal como numa viagem real, podemos acabar levando excesso de bagagem. Começamos nossa viagem na infância, seguindo em frente até a idade adulta, colecionando durante o percurso,  experiências que irão compor nossa bagagem emocional.
Quando criança, desenvolvemos certos comportamentos e reações diante das situações da vida que, muitas vezes, serão conservadas e repetidas, mesmo quando nos tornamos adultos.  Algumas das bagagens que acumulamos nos ajudam quando adultos. Outras nos atrapalham e produzem tensão e sofrimento, dificultando o processo de nos tornarmos adultos saudáveis.  Muitas vezes, somos simultaneamente a criança que fomos, vivendo na atmosfera emocional do passado e frequentemente interferindo no presente, e o adulto, que tenta esquecer o passado e viver inteiramente no presente. Apesar de termos crescido, pode existir uma área de nossa vida que não evoluiu.
E o que se espera de uma pessoa madura emocionalmente? Espera-se que assuma a responsabilidade por sua própria vida, tomando suas próprias decisões e satisfazendo as expectativas de um comportamento adulto (trabalho, família). Muitos de nós fazemos isso muito bem, a maior parte do tempo. Outros têm comportamentos adultos misturados com comportamentos infantis (criancices), que refletem velhos padrões de respostas. E uma coisa é certa: quanto maior a soma de questões não resolvidas nos nossos relacionamentos da infância, principalmente com nossos pais, maiores serão as dificuldades nos nossos relacionamentos presentes.
Conhecer nossa criança interior e as experiências passadas que a marcaram é importante no processo de restauração, pois nos permite identificar esses padrões de comportamentos disfuncionais, abandoná-los, corrigi-los e assumir a responsabilidade pelas nossas decisões e escolhas, nos desfazendo do excesso de peso da bagagem emocional da infância.
Permita que Deus, através de Jesus, desligue as reações do seu passado das de seu presente, dando-lhe uma vida nova, passada a limpo, restaurada. Deixe que Ele lhe torne uma pessoa livre que pode viver a vida presente sem a pesada bagagem do passado.
Peça a Ele para lhe dar um entendimento maior de suas experiências. Peça-lhe para que lhe ajude a identificar e abandonar o peso excessivo de sua bagagem de vida.

E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. 2 Coríntios 5:17

A IMPORTÂNCIA DOS AMIGOS

Sou uma pessoa que luta contra o ativismo. Entre um bom papo e um monte de coisas para fazer, a minha escolha sempre tende a ser pelo fazer. Porém, tenho plena consciência de que “eu sou” à medida que me relaciono com o outro, que falo e sou ouvida, rio com algo engraçado que o outro me diz, choro ouvindo a partilha de sua dor, vibro com sua vitória, entristeço-me com sua perda, saboreio a sobremesa preparada para o lanche da tarde, fico perplexa com suas dúvidas e incertezas, curto comprar o presente de seu aniversário …
O outro é essencial à minha existência.Preciso lembrar disso todos os dias,o dia todo.
Em Eclesiastes 4:9-10, há um conselho sábio: “Melhor é ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas. Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que caie não tem quem o ajude a levantar-se!”.
Este conselho nos alerta sobre a importância da reciprocidade da amizade. É bom ter amigos de verdade que buscam e aos quais buscamos compreender, ajudar nas horas difíceis e estar presentes nos bons e maus momentos.
Amigos são especialmente significativos nos momentos de sofrimento e dor. É muito triste ver ou estar sofrendo sem ter a possibilidade de consolar ou ser consolado. Amigos também são tanto imprescindíveis para nos repreender quando estamos errados, porque, diante de nossa orgulhosa autoindulgência, nem sempre admitimos nossos erros e fraquezas, como são para nos incentivar e encorajar, evidenciando nossas qualidades, quando nossa autocrítica exagerada, nos cega.
Se você também é ativista, fica o alerta: descubra e cultive amigos e seja um grande amigo ou amiga. Eles são essenciais à sua existência!
“O amigo ama em todos os momentos;é um irmão na adversidade.” Provérbios 17:17

UM PODER SUPERIOR A NÓS MESMOS

Quando nossa vida está fora de controle, e estamos mergulhados em problemas, carências, conflitos, perdas, respondemos com o que há de pior em nós: raiva, ciúmes, inveja, mentira, amargura, vingança, mau humor, agressividade, rebeldia, intolerância… O nosso mundo interior determina nossa conduta e atitudes. Destruímos a nós mesmos e às pessoas que amamos. E, mesmo quando reconhecemos a insanidade desse processo, somos incapazes de interrompê-lo e de consertar os danos resultantes.

Mas há um Poder Superior a nós mesmos capaz de fazer as duas coisas, Jesus. Ele tem o poder de ressuscitar os mortos pela vida vazia, sem significado e propósito, devolver a visão aos cegos pela dor, restaurar os aleijados pela carência, rejeição e traumas emocionais, expulsar os demônios da culpa, vergonha, medo e angústia, acalmar as tempestades da vida e das nossas emoções fora de controle que se abatem sobre nós, curar as doenças físicas e da alma.

“O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram  e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória.” Isaías 61:1-3.

Jesus tem poder sobre os problemas que nos escravizam. Ele é mais poderoso do que a nossa dependência, nossos problemas e nossas fraquezas. Ele tem o poder para nos ajudar na nossa restauração, não importa quão terríveis sejam nossas experiencias passadas. Tudo o que temos de fazer é olhar para Ele e reconhecer que necessitamos de Sua ajuda.
Viemos a acreditar que um poder superior a nós mesmos poderia restaurar nossa sanidade”.(Passo 2)