Você deve estar se perguntando do porquê falar de um assunto tão sombrio e assustador. Deve estar sentindo seu coração temeroso e constrangido.
Mas, sim, precisamos conversar sobre suicídio, porque isto pode salvar vidas e pode renovar a esperança de quem acha que não vale mais a pena viver.
Desde 1990, o suicídio é considerado um problema de saúde pública e as estatísticas têm aumentado significativamente, evidenciando um crescimento do número de casos entre jovens e adolescentes.
(OPAS, 2018)
Também, precisamos compreender o suicídio sem as distorções dos mitos e preconceitos em relação às pessoas e ao ato suicida. Só assim poderemos ajudar pessoas que estão enfrentando esta dolorosa situação em suas vidas.
O sofrimento, e o pensamento suicida é sinal de um grande sofrimento, é uma ameaça que nos cerca de três lados: do nosso corpo, do mundo externo e de nossos relacionamentos com os outros. Mas há esperança.
Os estudiosos do comportamento suicida defendem que a fé e a construção de uma rede social de apoio podem ser fatores essenciais no combate e prevenção ao suicídio.
Há um caminho de restauração para quem luta com sentimentos de autodestruição que começa com 3 passos:
Passo 1 – Reconhecer nossa impotência diante do desejo de por fim à própria vida para
escapar do sofrimento;
Passo 2 – Vir a acreditar na existência de um Poder Superior, Deus, e no Seu poder e amor
para nos dar significado e propósito a nossa existência, fazendo por nós o que
não podemos fazer por nós mesmos;
Passo 3 – Entregar nossa vida e vontade a Ele para que Ele a restaure.
Durante o mês de julho serão realizadas diversas palestras sobre a importância de conversarmos sobre o suicídio.
Confira abaixo a programação:
CR Tenda
Rua do Cruzeiro, 401 – Ancuri | Tenda da Igreja Batista Central de Fortaleza
Segunda-feira, 19h30
01/07 – Contexto e histórico do suicídio
08/07 – Causas, mitos e verdades.
15/07 – Fatores de Risco e Proteção
22/07 – Intervenção em crise suicida.
29/07 – Suporte a quem ficou.
CR Uni7
Av. Almirante Maximiniano da Fonseca, 1395 – Engenheiro Luciano Cavalcante
Sexta-feira, 19h30
05/07 – Contexto e histórico do suicídio
12/07– Causas, mitos e verdades.
19/07 – Fatores de Risco e Proteção
26/07 – Intervenção em crise suicida.
02/08 – Suporte a quem ficou.
Quero dar-te o que tenho de mais valioso; o meu coração, que por tanto tempo “encaixotei” por medo de quebrar e não ter mais conserto. Hoje já não alimento falsas expectativas com relação ao outro ou a pessoa que sou.
Quero entregar-me de coração a tudo que faço, aos momentos, às pessoas, às vivências… livre de medos! Conheço Aquele que me guarda! Não quero mais arrancar das suas mãos o que a Ele pertence. A minha alma corre despida, já não temo “que o meu coração se quebre”. Descobri que quebrar o coração, quando esse se tornara de pedra, tem lá as suas vantagens; vida súbita!
A reconstrução é sempre feita de carne. Carne que pulsa, sangue que escorre sobre a ferramenta cruzada do marceneiro. Estou livre, apresento-me sem máscaras, reciclando imperfeições. Sou como uma casa antiga, com algumas paredes rachadas, janelas quebradas, goteiras e defeitos… Mas sabe de uma coisa? Estou de pé, viva, forte, apropriada do meu eu verdadeiro, resistente as chuvas, ventos fortes, tempestades… Exposta aos raios de sol, que vem e iluminam os cantos mais escuros do meu interior, refletindo luz para toda a paisagem ao meu redor, deliciando-me com às gotas do orvalho que florescem o meu jardim. Meu alicerce é forte, construído em cima da “Pedra Angular”, minha beleza é exatamente o que antes era feio. Uma beleza reluzente para os olhos dos que enxergam almas. Imperfeita, porém, perfeita, arte contraditória do criador.
Hoje abraço-me com todo gosto, abraço tudo que sou, as minhas dores, as minhas vitórias. Sou livre! Capaz de atos de amor, porém, com toda a minha humanidade, ainda também capaz de reações que causam dor. Descobri nessa longa caminhada, onde vários eram os meus ídolos, que um deles se sobressaia, um ídolo chamado “eu”. Como um “ídolo que se preza”, esse não podia errar, nem ter defeitos, não podia ser humano. Ufa! Como foi difícil viver para sustentar esse ídolo, “o” carregando por quilômetros de vida, numa procissão que durou quase todo a minha história, alimentando sobre ele expectativas irreais! Buscando atingir o inatingível, a perfeição no imperfeito. Engraçado; como tudo agora me parece tão claro. A vida é clique! Um clique na hora certa! E tudo que parecia tão definitivo, já não tem razão de ser. Aquele caminho feito e refeito várias vezes, já não me apresenta motivos para voltar. A fila andou… ela sempre anda… loucura é pensar que existe algo sem conserto. Quando penso assim, empobreço a obra-prima do Criador e corro risco de viver na escassez, dentro da caverna, isolada com os meus tesouros. Agora sei que não existe o fim, nem o ponto final. Quando as cortinas do teatro se fecham um novo espetáculo recomeça.
Enxergar além das cortinas é rasgar o véu e voar livre no céu de possibilidades.
Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus ( 1Ts 5.18)
A murmuração provém de um descontamento com algo ou de um coração insatisfeito. Quando ganha espaço, geralmente vira um estilo de vida, tornando a pessoa negativa e impedindo-a de ver o agir de Deus à sua volta. E não pensemos que eu e você estamos livres dela. Isso é tão real e fácil de acontecer que o povo de Israel começava a reclamar da libertação dada por Deus da escravidão no Egito. Lá também reclamavam de sua condição, por isso o Senhor disse a Moisés: “O clamor dos israelitas chegou a mim… vá, pois, agora; eu o envio ao faraó para tirar do Egito o meu povo…”(Êx 3.9-10).
Deus libertou-os da terrível situação que viviam, mas tempos depois alguns começaram a questionar e influenciaram outros a se queixar também, impedindo-os de ver a mão de Deus.
Pense no seu dia: você passa a maior parte dele se queixando ou, ainda que tenha dificuldades, procura ver o que o Senhor lhe proporciona mesmo em meio às lutas?
Até mesmo quando Deus responde a uma oração chegamos a pensar que ele deveria ter respondido de forma diferente!
Talvez os israelitas não tivessem o conforto que gostariam em meio ao deserto, mas permitiram influenciar-se tanto pelo negativismo a ponto de não enxergar o cuidado de Deus na situação. Deus os liberta de escravidão, comida lhes era provida de forma milagrosa por Deus e ainda havia a promessa de uma terra fértil onde iriam morar!
Não deixe sua vida ser caracterizada por murmurações. Não seja alguém que se deixa influenciar por elas, e tampouco alguém que leva os outros a isso. Se você tem lamentos e reclamações, faça-as perante o Senhor, e não permita que amargurem sua vida. Peça ao Senhor que lhe ajude a ver sua provisão e cuidado mesmo em meio às diversidades e desertos de sua vida.
A insatisfação nunca traz felicidade ou melhora as coisas; já a gratidão deixa tudo mais leve.
Devocional Presente Diário Ano 22| Edição 22
Engana-se quem vê no dinheiro o bem mais precioso da vida. O tesouro maior chama-se tempo! Tanto o dinheiro, como os bens materiais são suscetíveis a perdas, mas podemos reavê-los. Já o tempo, jamais se recupera. Essa constatação é fácil de compreender quando observamos o ciclo das árvores, por exemplo. Elas nascem, crescem, frutificam e fenecem. As etapas retratam exatamente a fluidez do tempo.
Diante dessa realidade, é benéfico que façamos uma parceria com o tempo que nos é ofertado e assim realizarmos nossos projetos com sabedoria e discernimento, aproveitando todas as oportunidades, sem a sensação de que o tempo está escoando pelas nossas mãos.
Não permita que o tempo corrido, agendas lotadas, demanda social, interação, inchaço nas relações, o impeçam de priorizar o comprometimento com o que vale a pena.
A realização dos nossos sonhos não é sorte ou predestino, mas o resultado de iniciativas planejadas. Não só no papel ou numa planilha, mas na prática, com atitudes conscientes e perseverantes.
Sendo assim, organize seu tempo com vistas ao seu bem-estar e daquelas pessoas que você ama e que fazem parte da sua vida, do seu dia a dia.
É no escorrer das horas que você vive e se aperfeiçoa. Use-as para conversar com Deus a respeito dos seus sonhos, projetos e permita que Ele lhe conduza e realize tudo o que for para o seu bem!
Comece agora!
Por Aline Xavier
Como pode ser fácil justificar nossos próprios comportamentos inaceitáveis! Talvez nos desculpemos, alegando que fomos provocados ou que não tivemos alternativa. Ou descartamos as nossas ações dizendo a nós mesmos que todos fazem a mesma coisa. Com estas e outras justificativas, fingimos que nossos erros não têm importância.
Essa atitude de negação deve ser vencida no Passo Quatro.
Neste Passo somos desafiados a fazer um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos. É destemido por causa da forte base espiritual que estabelecemos ao praticar os três primeiros Passos. É moral, porque fazemos uma lista daquilo que foi certo ou errado na nossa conduta. E é minucioso, para não deixar nada para trás.
O único modo de dar este Passo de forma completa e minuciosa é resistirmos ao desejo de justificar e de desculpar aquilo que encobrimos. Pode exigir coragem e autodisciplina, mas somente reconhecendo prontamente quem temos sido e assumindo a responsabilidade pessoal por nossos erros, é que podemos fazer mudanças positivas em relação ao que estamos nos tornando.
“Quem tenta esconder os seus pecados não terá sucesso na vida, mas Deus tem misericórdia de quem confessa os seus pecados e os abandona.” (Provérbios 28:13)
Síria Giovenardi|Psicóloga