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VIII CONFERÊNCIA CELEBRANDO RESTAURAÇÃO

A humanidade tem vivenciado tempos difíceis de intolerância, desamor e egoísmo nas relações: seja na família, na sociedade, no trabalho, na escola, nos espaços públicos, e até mesmo no nível pessoal.

A palavra PAZ tem um significado amplo, que quer dizer “estar completo”, “estar bem em todos os sentidos”, “desfrutar de bem-estar”. No sentido mais profundo é Paz com Deus e, em consequência conosco e com os semelhantes.

Tais aspectos têm nos despertado para a importância de refletir, dialogar e vivenciar uma CULTURA DE PAZ, entendendo-a como uma ferramenta para a prevenção e resolução não violenta de conflitos e também de RESTAURAÇÃO.

Disse Jesus: “Deixo a PAZ a vocês; a minha PAZ dou a vocês. Não a dou como um mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo.” (João 14:27)

DATA E LOCAL
De 28 a 30 de setembro de 2018
Local: Câmara Municipal de Fortaleza (Rua Dr. Thompsom Bulcão, 830, Patriolino Ribeiro, esquina com Av. Rogaciano Leite).

INSCRIÇÃO
1º LOTE: R$ 50,00 – até 23/09
2º LOTE: R$ 70,00 – a partir de 24/09
Vagas limitadas!

HOSPEDAGEM SOLIDÁRIA
A Igreja Batista Central de Fortaleza estimula os seus membros a abrirem as portas das suas casas e receberem os participantes que vem de outras cidades e estados. Se você deseja ser hospedado em alguma casa, envie um e-mail para [email protected] . Após o e-mail, entraremos em contato. A IBC não garante hospedagem para todos.

CONTATO E INFORMAÇÕES

(85) 3444.3635 /99745.3924
[email protected]

CONVIDADO ESPECIAL
Cameron Young
Mestre em Teologia pela Grand Rapids Theological Seminary e mestre em Psicologia Clínica pela Wheaton College Graduate School (2013). Líder na Igreja Batista Central de Fortaleza durante 20 anos, ele encabeçou o início do Celebrando Restauração no Brasil. Hoje, Cameron atua como psicoterapeuta de casais e famílias no estado de Illinois nos EUA e dar palestras e treinamentos sobre CR, saúde emocional/psicológico/espiritual, a importância da restauração e a graça na vida cotidiana. Casado há 26 anos com Dianne, é pai de filhas gêmeas de 20 anos de idade nascidas em Fortaleza.

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CODEPENDÊNCIA PARTE 06

Ainda há muita desinformação sobre o que é codependência e as dificuldades que essa síndrome emocional causa na vida dessas pessoas que estão sempre em busca, muitas vezes de forma perversa e autodestrutiva, de preencher o terrível vazio emocional das suas vidas.

É muito comum ligar a codependência as famílias que tem dependentes de álcool ou drogas, o que dificulta muitas vezes o diagnóstico e o tratamento, já que a codependencia não se limita somente aos familiares de dependentes químicos. Com uma baixa autoestima, os codependentes vivem em função dos outros a quem querem controlar, mandar e fazem um “jogo” onde o poder de dominar é a essência. Esse domínio, a luta para tê-lo ou não é vital para o codependente. Tudo isso para buscar reconhecimento, para compensar uma falta de amor próprio.

Emocionalmente dependentes dos outros, não conhecem a sua realidade, não conseguem estabelecer os seus limites e perdem totalmente a sua identidade, já que passam a viver a vida do outro a quem querem controlar, desde a maneira como tem que conduzir a sua vida, os seus pensamentos e até os seus comportamentos. Essa marcação “cerrada” sobre o outro sempre causa desentendimento e mal-estar. O codependente acredita que é responsável pela felicidade e necessidade dos outros. Vive uma vida de ilusão, de sofrimento, de ansiedade e de angústia. Nada está bom para ele e por mais que conquiste, sempre tem a sensação de um vazio, que está faltando alguma coisa na sua vida. Essa falta é uma das suas características em uma vida pontuada de extremos. Uma hora é o grande salvador, disposto a resolver os problemas dos outros, a ajudar e como carece de limites, constantemente está invadindo o outro com as suas orientações e conselhos que na verdade passam a ser imposições. No outro extremo é a grande vítima quando as coisas não saem como queria. Desconhece os seus sentimentos, se sacrifica pelo outro, sempre dizendo não para si mesmo, tenta controlar a vida do outro, na qual não tem poder para isso e deixa de controlar a sua própria vida. Se sentem mal quando percebem a impotência de controlar ou mudar uma pessoa, um sentimento de fracasso toma conta de si. Tem muito medo de ficar sozinho, da rejeição, do abandono e lança mão de tudo, de uma maneira distorcida e inadequada para que isso não venha acontecer.
Quer que as coisas se resolvam e sejam da sua maneira e não percebe que muitas vezes os seus desejos e até os seus sonhos não são seus, mas da outra pessoa a quem está tentando controlar. A realidade é tão distorcida que dentro da sua ilusão acredita que a sua felicidade depende dos outros. Passa a ser um escravo, emocionalmente falando, das outras pessoas.

Tem dificuldade para se relacionar consigo mesmo, com os outros e até com Deus, a quem dá uma conotação humana devido aos abusos emocionais sofridos. Doença gerada na família de origem que era disfuncional, o codependente carrega consigo sentimento de culpa, medo, insegurança, raiva, frustração, vergonha e desenvolve comportamentos compulsivos em relação ao sexo, a alimentação, ao trabalho, ao dinheiro (fazendo gastos excessivos), ao álcool ou outras drogas em uma tentativa de controlar os seus sentimentos interiores. Tudo em vão.

O codependente não pode ver uma pessoa com problemas que lá está ele pronto para resolvê-los, no fundo, não para buscar uma solução para o outro, mas para si mesmo como uma recompensa. Desdobra-se nessa ajuda (tudo pelo reconhecimento), mas com certeza irá cobrar depois, e que cobrança, como se o outro tivesse a obrigação de retribuir, mas do seu modo e da sua maneira. Quando há envolvimento com um dependente químico, as coisas se complicam. Se compararmos a codependência com a dependência química vamos perceber a semelhança entre elas. As duas são doenças de negação. Sintomas como a raiva, angústia, depressão e desespero, são os mesmos. O dependente químico luta para tentar controlar a droga e o codependentes para controlar o dependente químico e em ambos o resultado é o fracasso, portanto a progressividade tanto da codependência como da dependência química caminham lado a lado.

A negação é o grande obstáculo para um tratamento em qualquer uma das duas. É difícil para um codependentes reconhecer que precisa mudar o seu modo de vida. Do mesmo modo, um dependente químico é resistente a mudanças. Tanto o codependentes como o dependente químico só irá administrar com mais qualidade as suas vidas, quando admitirem o sofrimento que a doença provoca. Antes disso, não vão perceber o grau de destruição das suas vidas.

O que precisa ser ressaltado é que a codependência pode sim ser o início para que a pessoa desenvolva a dependência por drogas. Devido às compulsões que dominam o codependentes que as usam para aliviar as suas dores emocionais, o risco do uso do álcool ou de outras drogas é muito grande. Por isso é necessário que o adicto não só trate da sua adicção, mas também da sua codependência. Além disso, problemas clínicos podem ser sintomas da codependência que se não for tratada de modo adequado vai passando de geração para geração. É fundamental que além do dependente químico estar em tratamento, os seus familiares também se tratem da sua codependência.

Como já foi exposto, os relacionamentos são extremamente afetados sob o impacto da codependência. Mas é necessário ainda acrescentar que mensagens enraizadas lá na infância podem muitas vezes interferirem no relacionamento de um casal e destruir casamentos. A “imperiosa” necessidade de fazer o outro feliz acaba sufocando a relação onde à identidade de um ou do outro não é respeitada. Muitas vezes no seu círculo social, o codependentes tem uma relação conflituosa. É comum ouvirmos as queixas de que “não estão respeitando os meus sentimentos” ou “estão me explorando” porque na verdade o codependentes se liga ao outro de uma forma errada, distorcida, tentando impor o seu comando, desrespeitando limites, manipulando e como se isso fosse possível, ditar as regras e normas que a outra pessoa deve seguir na vida. Muitas vezes falam e fazem o que não querem só para agradar os outros, se anulando com isso. Outro ponto que precisa ser trabalhado é o preconceito que acompanha a codependência. A pessoa deixa de ir a uma terapia, a um grupo, a cuidar de si porque “a ligam” com dependência química (drogas). Uma pergunta muito comum que se ouve no início do tratamento é se tem cura.
Falar em “cura” em Codependencia como se tomasse uma pílula e a vida mudasse sem nenhuma interferência da própria pessoa, não existe. “Curar” em codependência significa reconhecer, admitir e aceitar a doença e a partir daí iniciar as mudanças no modo de viver, dar qualidade à vida, vivenciar a realidade e não insistir em uma existência baseada na ilusão, passar a controlar o que se pode controlar que é a própria vida, viver uma relação funcional, buscar o equilíbrio físico, emocional e espiritual, a autoestima, o amor próprio e com isso melhorar o relacionamento com os outros e consigo mesmo. Em codependência, “curar” significa viver a vida, descobrir o seu sentido e amá-la.

Fonte: com base na literatura do CODA.

CODEPENDÊNCIA  PARTE 05

SINAIS DE RECUPERAÇÃO – PARTE C

  • Estou aprendendo a me dar crédito.
  • Estou aprendendo a respeitar e amar a mim mesmo. Estou aprendendo também, a amar os outros e a permitir que me amem de formas saudáveis que me fazem bem.
  • Estou seguindo o programa de 12 Passos Celebrando Restauração e me relacionando com amigos verdadeiros, saudáveis e apoiadores.
  • Estou aprendendo que não cabe aos meus companheiros de grupo, aprovar ou não a maneira como faço a minha recuperação. Estou aprendendo a colocar os princípios acima das personalidades.
  • Estou aprendendo a me fixar em conceitos como: honestidade, aceitação, cuidado, afirmação, aprovação, fortalecimento e amor.
  • Estou aprendendo conhecer e lidar com os meus padrões de autonegligência.
  • Estou aprendendo a lidar com a minha “vergonha tóxica”. Estou trabalhando a minha vergonha.Estou trabalhando em mudar o que acredito sobre mim mesmo, e meu direito de possuir coisas boas.
  • Estou aprendendo a mudar de um sistema baseado na vergonha para um de amor-próprio e aceitação.
  • Estou expondo a minha vergonha e tratando-a como um sentimento, procurando localizar as suas raízes.
  • Estou aprendendo a não permitir que a vergonha me impeça de fazer escolhas saudáveis.
  • Estou aprendendo que sou o que sou, e sou o bastante, apesar de meu passado, de meu presente, de meu futuro, de minhas fraquezas, de minhas fobias, de meus erros e de minha humanidade.
  • Estou aprendendo a não fugir da dor, pois as cicatrizes da dor se transformam na capacidade de amar e ser amado.
  • Estou aprendendo a praticar a gratidão.
  • Estou deixando de tomar conta compulsivamente de outras pessoas e tomando conta de mim mesmo. Estou aprendendo a ser bom comigo mesmo e a me divertir.
  • Estou aprendendo a me sentir bem com as coisas que estou conquistando. Estou sentindo que as mereço.
  • Estou aprendendo a ter mais confiança na minha capacidade de solucionar os meus problemas.
  • Estou desenvolvendo a cada dia que passa, um ouvido mais aguçado para identificar as mensagens interiores de autossabotagem.Fonte: com base na literatura do CODA.

CODEPENDÊNCIA PARTE 04

SINAIS DE RECUPERAÇÃO – PARTE B

  • Estou aprendendo a lidar com todas as minhas mensagens interiores de auto derrotismo (ninguém gosta de mim, não mereço coisas boas, não serei bem-sucedido…).
  •  Estou aprendendo a não fugir da dor através de comportamentos compulsivos.
  •  Aprendi que sou o único responsável pelo meu comportamento e suas consequências. Aprendi que tenho escolhas.
  •  Estou aprendendo que não posso mudar por mim mesmo, que interligado com o processo de mudar os meus comportamentos está um Poder Superior, Jesus Cristo.
  •  Estou aprendendo a deixar acontecer no “tempo de Deus” e a “deixar Deus agir”.
  •  Estou aprendendo a pensar, identificar, discutir e resolver os meus problemas de maneira construtiva.
  •  Estou aprendendo a não suspender ou adiar uma crise ou decisão a fim de assegurar minha própria segurança, ou divisão entre eu e a situação problema.
  •  Estou aprendendo quando é hora de mudar o que posso e quando é hora de deixar algo acontecer .
  •  Estou aprendendo a superar a minha negação e a enxergar as coisas que julgo dolorosas demais para serem vistas.
  •  Estou aprendendo a questionar a minha família de origem e averiguar a maneira doentia com a qual reagi a eles.
  •  Estou aprendendo a reconhecer e a não me deixar influenciar pelas mensagens negativas e autodestrutivas do meu passado.
  •  Estou aprendendo a não me orgulhar da minha insana capacidade de me privar ou abafar meus sentimentos.
  •  Estou por opção própria e de maneira consciente, iniciando o meu trabalho de tristeza, ou seja, começando a sentir toda dor e tristeza que durante tanto tempo vinha me esforçando para evitar.
  •  Estou aprendendo a ter compaixão pelas pessoas, ser solidário, mas sem me envolver com elas (assumir suas responsabilidades).
  •  Não estou mais congelando minhas emoções e sentimentos.
  •  Já não estou mais me entregando a todos os meus desejos e caprichos; a disciplina encontrou lugar em minha vida.
  •  Estou tendo a certeza de que cuidar de mim mesmo é o melhor para todos e que o posso fazer. O que não posso, Deus o fará.

    Fonte:Com base na literatura do CODA.

CODEPENDÊNCIA PARTE 03

Nos relacionamentos codependentes…
…não existe a discussão direta dos problemas, expressão aberta dos sentimentos e pensamentos, comunicação honesta e franca, expectativas realistas, individualidade, confiança nos outros e em si mesmo.

Sinais de Recuperação  – parte A

  • Estou escolhendo as coisas que quero fazer, em vez de me comportar como se não tivesse escolha.
  • Estou aprendendo a dizer NÃO
  • Estou conseguindo me restabelecer do caos financeiro resultante da minha neurose.
  • Estou aprendendo a me defender e aos meus direitos em vez de lutar somente pelos direitos dos outros.
  • Estou aprendendo a trabalhar a minha família de origem, isto é, olhar para dentro de mim mesmo para descobrir as origens da minha codependência.
  • Estou aprendendo a estabelecer limites de trabalho. Muitas pessoas estão sentindo raiva de mim porque estou mudando, mas não estou me sentindo tão usado.
  • Estou aprendendo a parar de perguntar porque as pessoas estão fazendo isso comigo.
  • Estou aprendendo a não permitir que outras pessoas me controlem.
  • Comecei a sentir paz. Pela primeira vez na vida, tenho vontade de viver, e agora acredito que há um propósito para a minha vida.
  • Meu relacionamento com o Poder Superior, Jesus Cristo, melhorou.
  • Estou perdendo a minha invisibilidade emocional. Estou reconhecendo a mim mesmo e os outros estão me reconhecendo.
  • Finalmente acredito em minhas próprias palavras.
  • Estou deixando de “empurrar a vida com a barriga” e começando a sentir prazer em vivê-la.
  • Estou aprendendo a me desligar das pessoas ao invés de tentar controlá-las.
  • Estou aprendendo a estabelecer limites saudáveis de relacionamentos e não permitir que as pessoas me usem e me magoem.
  • Estou aprendendo a deixar de lado a preocupação e a negação e a lidar com os problemas de forma construtiva.
  • Estou aprendendo a sentir e expressar as minhas emoções e a valorizar o que desejo e necessito.
  • Estou deixando de me punir pelos problemas, bobagens e insanidades dos outros.
  • Estou deixando de exigir perfeição de mim mesmo e dos outros.
  • Estou deixando de reagir aos poderosos sistemas disfuncionais, parando de me envolver em loucuras e aprendendo a arte de deixar de ser vítima.
  • Estou deixando de tomar conta compulsivamente de outras pessoas e tomando conta de mim mesmo.

Fonte: com base na literatura do CODA.