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#PARTIUMETAMORFOSEMENTAL| POR ALINE XAVIER

Essa coisa de mudar a mente é muito difícil mesmo, afinal ela é tão insistente, principalmente nos maus pensamentos, conceitos deturpados, culpas, habitat da ansiedade, o que leva a crer que, estas concepções estão arraigadas de forma tão profunda, como uma raiz endógena.

Comparo essa necessidade de tirar àquilo que cauteriza à mente, ao processo de “ecdise”, onde os réptil para poder expandir o seu corpo e crescer, precisa mudar de pele. É um processo de certa forma doloroso, porque aquela pele atual impede a cobra de se desenvolver, por exemplo, e ela precisa se livrar desse estorvo para ter qualidade de vida. E pasme, isso ocorre até cinco vezes durante o ano. Ou seja, há constante necessidade de mudança, de retirar aquilo que incomoda, que neutraliza o desenvolvimento e o bem-estar do ser vivo.

Assim, são os “aperreios” mentais, aquilo que tira a paz, o descanso e paralisa a sanidade. Não se trata apenas de buscar um tratamento holístico, recitar mantras para atrair “good vibes” e sim uma busca por algo intrínseco, que resulte na metamorfose. Sim, porque é necessária uma mudança no mais profundo do ser. Superar traumas, aniquilar o desejo pelo fim da dor de maneira fatídica, requer medidas mais agudas.

Transformar a mente não é fácil nem para os mais arrojados, tampouco para os mais seguros de si ou até mesmo os mais equilibrados emocionalmente. Cada um tem seu próprio tempo de assimilar e lidar com suas dores. É um preço a ser pago e muito provavelmente seja o motivo real pelo qual grande parte das pessoas hesita em fazê-la.

Parece “mais fácil” tapear os sentimentos, esconder-se atrás de uma rede social, do trabalho, da religião, do falso moralismo, fanatismo, da hipocrisia e até ativismo. Mas, a mente vai continuar poluída e ao deitar ou ficar só, em determinados momentos, ela vai acusar, vai desmoronar, vai aprisionar cada vez mais, ao ponto do indivíduo achar que não tem mais jeito e começar a recorrer a outros refúgios lesivos à sua saúde mental, emocional, espiritual e física.

É preciso reconhecer quando algo significativo precisa ser revisto, ainda que pra isso cause a dor da ruptura de paradigmas, preconceitos e outros danos.  A alteração do percurso da vida é a maneira como Deus nos condiciona a olharmos para nossa própria história como seres humanos imperfeitos, que precisam entender que, como parte da criação, não estamos vivos por acaso. Nossa criação tem propósitos legítimos e muito além do que podemos imaginar. A despeito de religião ou quer você queira ou não queira, existe uma lacuna que somente o poder Superior, como Nome Próprio, chamado Jesus Cristo de Nazaré, é capaz de preencher. E depois que ELE faz morada e alinha o nosso espírito ao Espírito Santo de Deus, através da fé, finalmente somos capazes de dar um novo significado às nossas dores, e consequentemente abrimos a mente para uma nova perspectiva da vida, através do que é relevante e verdadeiro.

Se você tiver apenas um lampejo de lucidez, reconhecerá que essa libertação mental encontra na espiritualidade a fonte de resiliência para o enfrentamento do trauma e suas implicações na saúde, inclusive com bases científicas publicadas e que abordam a inter-relação entre elas.Não obstante reconhecemos que fatores como análises, terapias individuais ou em grupos, a prática de exercícios físicos, a boa alimentação, atividade de lazer, são fatores totalmente legítimos e necessários para o tratamento. A medicina é uma bênção e graças a ela obtemos resultados maravilhosos. O desporto e a boa nutrição favorecem a liberação da endorfina, o que é fantástico, mas nada disso é capaz de atingir o âmago, a cerne, ou seja a parte mais íntima do ser humano, a não ser o Seu próprio Criador, quem detalhou cada um, individualmente, com riqueza de detalhes.

Você, caro leitor, tem a liberdade de acreditar ou não, de querer ou não explorar esse caminho oferecido por meio da GRAÇA e da FÉ. Cabe a cada um decidir se quer continuar sendo o próprio escritor e protagonista de uma história marcada por vícios, traumas emocionais, comportamentos destrutivos e hábitos nocivos ou permitir que o Autor da Vida, Àquele que lhe criou para uma vida abundante, faça essa varredura, essa limpeza em você, de maneira bem mais leve, com jugo suave, com amor, misericórdia, compaixão e legitimidade. É uma decisão individual, mas o tratamento é em conjunto e com dividendos infindáveis. Você não está sozinho nessa! Acredite.

Faça parte do Celebrando a Restauração e permita-se uma nova chance!

Por Aline Xavier

 

 

ANSIEDADE – PORTA PARA AS COMPULSÕES

A ansiedade vem se tornando um dos grandes problemas de nossos tempos, junto com o estresse e a depressão.

 

A ansiedade é um mal-estar que está ligado a sentimentos de medo, tensão e perigo, acompanhado de sensações físicas desagradáveis, como boca seca, suor frio, falta de ar, coração disparado, mãos frias e úmidas, calafrios, tremores, náusea, entre outros.

 

Diante de situações novas, desconhecidas ou que representam um desafio para nós, sentir ansiedade é normal.

 

Quem já não sentiu um frio na barriga antes de fazer uma prova, ou no primeiro dia de um trabalho novo?

 

Mas quando ela se torna muito acentuada e fora de controle, nos enchendo de medos e preocupações que dificultam e paralisam nossa vida, é hora de buscar ajuda, pois, é nesta fase, que surgem a depressão, os medos irracionais (fobias), as crises de ansiedade (pânico) e as compulsões, formas que a nossa mente encontra de tentar lidar com a ansiedade que toma conta de nós.

 

Se este é o seu caso, saiba que existe um Deus que se importa com você, deseja o melhor para você e tem o poder de aliviar essa ansiedade ou lhe dar forças para enfrentá-las e superá-la.

 

Entreguem todas as suas preocupações a Deus, pois Ele cuida de vocês.” 1Pedro 5:7

 

 

MULHERES QUE AMAM DEMAIS

Essas mulheres que amam demais apresentam algumas características, então fique atenta nesses aspectos para observar se você é uma dessas mulheres. Geralmente, elas possuem um histórico familiar difícil, com um lar desajustado. São pessoas carentes e inseguras.

Apresentam um medo muito grande de serem abandonadas, assim passam a controlar demais as pessoas, que estão ao seu redor de uma maneira incontrolável e exagerada. 

Pensam muito em agradar aos outros, esquecendo de si própria.

Estão sempre dispostas a aceitar o outro novamente.

Você deve estar pensando: Mas por que isso acontece com essas mulheres? Com certeza, porque a autoestima dessa pessoa está muito baixa.
Por isso  fundamental, investir sempre em sua autoestima.

Agora pare tudo! 

Analise e fique atenta em suas atitudes e comportamentos em relação aos outros.

Vamos pensar um pouco no amor saudável, que é algo leve, gostoso, prazeroso, nos deixa com a sensação de estar de bem com a vida.

 Você se sente assim? 

Quando o amor faz a pessoa sofrer, é porque você pode estar amando demais, de uma maneira desmedida e exagerada.

Muitas pessoas confundem amor com possessividade, esse desejo de controlar o outro e querer saber de todos os seus passos.

A possessividade torna o relacionamento desgastante, onde quer ter o controle excessivo sobre o outro.

Você já se percebeu tentando controlar seu parceiro?

Existem muitos casais que continuam juntos por esse sentimento de posse e não mais por amor. 

Nesses casos, a insegurança paralisa as suas ações, impedindo de agir de maneira ponderada e assertiva, prejudicando a qualidade dos relacionamentos. Vamos pensar um pouco nas atitudes dessas mulheres que amam demais.

Pensam muito no outro, esquecendo de si mesma, pois a sua fragilidade e falta de maturidade emocional leva a essa triste situação.

Apresentam um desejo de estar sempre controlando os passos do parceiro, vigiando de uma maneira insistente todos seus movimentos.

A maneira mais comum para isso, é através das redes sociais, dedicando seu tempo a bisbilhotar as curtidas e comentários dele.

Já se pegou vasculhando as redes sociais do seu parceiro?

Para assim, achar que poderá controlar sua vida social.

Querem viver tanto em função do outro, que deixam de fazer suas próprias atividades que tanto gostam e apreciam.

Essas mulheres sofrem muito, pois chegam a sentirem até dores físicas, quando estão longe da pessoa amada.

Observe e analise suas atitudes atentamente para que esse modo de amar demais não prejudique a sua qualidade de vida.

É evidente que esta maneira de amar traz muito sofrimento e não é uma tarefa muito fácil para esse reverter esse quadro doloroso.
Quando a mulher não consegue lidar direito com toda essa situação, será fundamental procurar uma ajuda profissional, um acompanhamento psicológico com a psicoterapia, para que assim consiga de alguma maneira absorver suas emoções e assim se preservar mais e não perder a sua essência.

 Mas como fazer isso? Como reverter essa situação dolorosa? Para isso será necessário, em primeiro lugar admitir as suas próprias fraquezas, fragilidades e dificuldades de dominar e conduzir a sua própria vida.

Mas terá que acreditar, que será capaz de reverter toda essa situação, para assim aceitar-se completamente.

A psicoterapia ajuda muito nesse processo através da descoberta de seu autoconhecimento. Aceitando a si mesma, será muito mais fácil para aceitar as pessoas como elas realmente são.

Quando estamos com uma boa autoestima, nos sentimos mais fortalecidos para enfrentar os desafios da nossa vida.

Através do autoconhecimento, fica mais fácil estar ciente das suas atitudes e sentimentos e assim conseguir lidar e administrar melhor as diversidades. Fique bem atenta, porque as mulheres que amam demais, se anulam, deixam de se nutrir para nutrir o outro. As mulheres que amam demais apresentam uma característica muito forte de dependência afetiva e consequentemente destruindo a si mesma lentamente e quando se dão conta disso, já estão perdendo a sua essência.

Esse amor exagerado e desmedido pode trazer consequências severas.

Um grande prejuízo para essas mulheres, é que poderá levar até a Transtorno de Personalidade Borderline, que é uma das características dessas mulheres que amam demais.

Mas o que seria esse transtorno?

O Transtorno de Personalidade Borderline é uma doença psicológica grave, que reúne uma série de comportamentos considerados inadequados do ponto de vista social e amoroso. Você percebeu a gravidade de amar demais?
Geralmente, os primeiros sinais desse amor exagerado surgem na adolescência e vão se intensificando cada vez mais na vida adulta.

Agora vamos analisar as características das pessoas que apresentam o Transtorno de Personalidade Borderline.

Essas mulheres são pessoas muito intensas e sensíveis.

Apresentam alguns comportamentos impulsivos e possessivos.

A sua baixa autoestima, a torna uma pessoa totalmente intolerante a frustrações. Fora a mudança de repentina de humor, que de uma hora para outra mude seu comportamento, chegando até a assustar as pessoas que estão perto dela. A possessividade que adquiriu com o tempo, deixa a pessoa cada vez mais insegura e com muito medo da solidão e de ser abandonada, pois não consegue administrar direito essas situações de abandono e solidão.
Com isso apresenta um certo vazio interno e quando fica difícil de encarar isso poderá a uma tendência a automutilação, para isso deve-se procurar ajuda profissional, para que em casos muito extremos apresentam até uma ideação suicida.

Mas existe tratamento para esse transtorno?

Esse tratamento é um processo longo de psicoterapia.

Tem medicamentos para esse transtorno?

Não existe medicamento específico para esse transtorno, somente para as comorbidades, ou seja, algo que poderá surgir desse transtorno.
Existem também grupos de apoio para essas mulheres,  que poderá ser muito bom como uma terapia complementar, além da psicoterapia.

Observe suas atitudes e caso se identifique procure psicoterapia.

https://opsicologoonline.com.br/mulheres-que-amam-demais/
Acesso em 26 de fevereiro de 2019.

SERENIDADE QUE ENCONTRAMOS ATRAVÉS DOS PASSOS 1, 2 e 3

Enquanto lutamos com nossos vícios, traumas e maus hábitos, estamos prisioneiros do ciclo da insanidade – fazer sempre a mesma coisa, esperando resultados diferentes. A frustração é constante, pois apesar de nosso esforço para fazer tudo o que podemos e achamos que é certo, não obtemos resultados.

“A Palavra de Deus se refere a nós como ‘crentes’, assim a nossa função é crer. Porém, devíamos ser chamados como ‘realizadores’, já que geralmente achamos que deveríamos estar sempre realizando alguma coisa.”

Realmente, somos responsáveis por fazer coisas, mas a maioria de nós vai muito além da nossa responsabilidade que nos foi dada por Deus, e tentamos fazer coisas que só Deus pode fazer. O Passo 1 nos mostra isso.

O que precisa ser realizado em nossa vida não vai acontecer na nossa própria força, mas na força do nosso Poder Superior Jesus Cristo, quando colocarmos nossa confiança nEle – Passos 2 e 3.

“… Não será por meio de um poderoso exército nem pela sua própria força que você fará o que tem de fazer, mas pelo poder do meu Espírito. Sou eu, o Senhor Todo-Poderoso, quem está falando.” Zac 4:6

“Deus nos capacita a fazer o que precisamos fazer, e Ele faz o que não podemos fazer. Somos parceiros de Deus, e Ele tem uma responsabilidade e nós temos outra. A nossa é confiar em Deus e fazer o que Ele nos conduza a fazer e a dEle é efetuar o que precisa ser feito em nossas vidas e trabalhar a nosso favor. Deus não fará a nossa parte e nós não podemos fazer parte dEle.”

“Porque Deus está operando em vocês, ajudando-os a desejar obedecer-lhe, e depois ajudando-os a fazer aquilo que Ele quer.” Filipenses 2:13

Quando nos frustramos, é quase certo que tentemos fazer as coisas acontecerem através dos nossos próprios esforços e paramos de confiar totalmente em Deus. Quando voltamos a colocar nossa confiança em Deus, temos a nossa sanidade restaurada.

Adaptação texto Pelo Seu Espírito, Bíblia de Estudo Joyce Meyer, pag.1052 

 

O CHORO PODE DURA UMA NOITE, MAS A ALEGRIA VEM PELA MANHÃ| por Gleici Nobre

“O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.”
Salmos 30:5b

Durante minha vida, venho carregando marcas profundas de feridas que os outros fizeram em mim, mas também as que abri tentando ignorá-las; acreditava que se não pensasse nelas, se as ignorasse isso faria com que doessem menos ou simplesmente elas deixariam de existir. Hoje sei que isso tem nome: NEGAÇÃO.

Enquanto achava que ignorar as dores era suficiente para viver desenvolvi a prática nada saudável de ignorar as emoções; de não chorar nem lamentar as perdas por acreditar que tal situação não seria revertida. Racionalizei tanto os sentimentos que parei de senti-los e acabei não prevendo que, uma hora ou outra, um maremoto devastador aconteceria.

Sempre tive dificuldade de viver meus sentimentos e emoções, não conseguia enxergar que os reprimia. Até que resolvi passar por um processo doloroso de autoconhecimento, num programa onde aprendi a praticar os 12 passos (o mesmo aplicado no AA e NA) e, enquanto escrevia um minucioso e destemido inventário moral (4º passo) percebi o que estava fazendo comigo mesma ao renegar minhas emoções e decidi não continuar fazendo isso. Aí o negócio complicou, porque estava diante de um tsunami de emoções sem ter a mínima idéia do que fazer com elas.

Sofri demais, fiquei confusa, desesperada, angustiada, ansiosa; passei por problemas de insônia, pesadelos e muita confusão até entender o que Deus estava querendo me dizer com esse versículo tão falado nos dias de hoje. Demorei a entender que Ele estava me dizendo: “Filha, tudo bem chorar a noite inteira, seu pranto pode durar a noite toda; então chore, chore bastante; e, ao amanhecer, siga firme em frente! Seja a pilastra que você sabe ser.”

Hoje eu sei, de verdade, que chorar a noite inteira é essencial para seguir em frente, que é saudável sofrer as perdas e decepções para poder seguir adiante. Não posso recomeçar um caminho sem deixar o outro para trás. Hoje eu sei que cada escolha que eu faço vem acompanhada de uma renúncia e que preciso celebrar por uma e chorar pela outra; preciso ser leal a mim mesma e respeitar os meus limites.

Hoje entendo que a passagem bíblica que diz que “quando sou fraca é que sou forte” (2Co 12:9) significa que a dor me ensina muito mais do que a gemer ela me ensina a viver. Sei que os sofrimentos leves e momentâneos produzirão em mim uma glória que é eterna (2Co 4:17); que as dificuldades e as dores são necessárias, para que através da minha vida a Glória de Deus aconteça e, de verdade, acredito que, se um dia não estiver passando por dificuldades é porque minha conexão com o Céu estaria falhando; que teria deixado de incomodar ao mundo e passado a fazer parte dele. As aflições fazem parte dos planos de Deus para que nos aproximemos mais e mais Dele e para que não sejamos complacentes com as coisas erradas.

Minha oração é para sejamos gratos pelas conquistas, mas que sejamos capazes de glorificar a Deus pelas provas; pois é por meio delas que a Sua glória é manifestada na terra.

Por Gleici Nobre